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Otan sela acordo sobre retirar tropas do Afeganistão até 2014

De acordo com as autoridades do G8, os primeiros militares deixarão o território afegão em meados de 2013

09:30 | 22/05/2012

Os chefes de Estado e de Governo do G8 (Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Japão e Rússia), depois de dois dias de reuniões em Chicago, nos Estados Unidos, confirmaram o calendário para a retirada das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) do Afeganistão. O objetivo é que todos os militares deixem a região até o final de 2014.

O presidente da França, François Hollande, pretende antecipar a retirada de seus homens do país para este ano. O G8 se comprometeu ainda a ajudar financeiramente o governo afegão. A ideia é que as autoridades do Afeganistão tenham condições de formar as próprias forças de segurança a fim de evitar o retorno dos talibãs.

De acordo com as autoridades do G8, os primeiros militares deixarão o território afegão em meados de 2013. Segundo o documento, os 130 mil soldados da coalizão presentes no Afeganistão devem concluir a missão até o final de 2014.

No entanto, o relatório ressalta que “o país não será abandonado”. A organização pretende investir US$ 4,1 bilhões por ano para financiar as forças de segurança afegãs a partir de 2015. Os norte-americanos devem contribuir com US$ 2,3 bilhões de dólares. O restante será doado pelos 49 países da coalizão internacional, além do Japão e das nações do Golfo Pérsico.

A partir de 2015, o Estado afegão começará a financiar progressivamente sua segurança. O objetivo é que o país possa assumir, “até 2024, a responsabilidade total de suas próprias forças”, informou a Otan. Até a organização da segurança interna, 352 mil militares e policiais afegãos vão garantir a segurança do país a partir de 2015, após a saída das tropas internacionais.

“Acredito que estamos no caminho certo para alcançar nosso objetivo”, disse o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen.

*Com informações da emissora pública de rádio da França, RFI.

 

Agência Brasil

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