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Obama diz que vitória sobre a Al Qaeda está próxima

06:16 | 02/05/2012
Em visita surpresa ao Afeganistão, presidente dos EUA reitera apelo para que talibãs participem do processo de paz no país asiático. Bombas explodem em Cabul após a partida de Obama. O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou nesta quarta-feira (02/05) que a vitória sobre a Al Qaeda está próxima e reiterou o apelo aos talibãs para participarem do processo de reconciliação em andamento no Afeganistão. As declarações foram dadas ao final de uma visita surpresa de algumas horas ao país asiático. "O objetivo que fixei de vencer a Al Qaeda e impedir que se reconstitua está agora ao nosso alcance", declarou Obama num discurso na base aérea de Bagram, a 50 quilômetros de Cabul, e que foi transmistido nos Estados Unidos. "A nossa meta é destruir a Al Qaeda e estamos no caminho de conseguir exatamente isso", salientou o presidente dos Estados Unidos, um ano após a morte do líder terrorista Osama bin Laden e no momento em que busca a reeleição. "Dissemos claramente que eles [talibãs] podiam confiar no futuro se rompessem com a Al Qaeda e respeitassem as leis afegãs. Vários dos seus membros manifestaram interesse numa reconciliação. O caminho da paz está traçado perante eles", acrescentou Obama. O presidente dos Estados Unidos garantiu que não deixará que as tropas norte-americanas corram "riscos um único dia a mais do que o absolutamente necessário para a segurança nacional [dos EUA]". Porém, é necessário terminar o trabalho iniciado no Afeganistão e colocar um fim à guerra de forma responsável, acrescentou. Oficialmente, Obama foi ao país asiático para assinar acordos de parceria estratégica entre os Estados Unidos e o Afeganistão para o período após 2014, quando as tropas internacionais tiverem deixado o país. Os acordo foram assinados por ele e pelo presidente afegão, Hamid Karzai. Após a partida de Obama, várias explosões e tiroteios aconteceram em Cabul, causando a morte de ao menos seis pessoas. O Talibã assumiu a autoria de um dos ataques, executado com um carro-bomba. AS/lusa/ap Revisão: Nádia Pontes

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