França investiga Strauss-Kahn sobre suposto estupro
De acordo com o jornal The Wall Street Journal, eles disseram que foram informados sobre as acusações por magistrados, que já haviam lançado uma apuração preliminar pelo suposto envolvimento de Strauss-Kahn em uma rede de prostituição baseada na cidade francesa de Lille.
"Os eventos que ocorreram em Washington, entre 15 de dezembro e 18 de dezembro de 2010, podem ser caracterizados como um estupro coletivo", afirmou o promotor de Lille, referindo-se à conclusão dos magistrados.
A mulher cujo testemunho levou à decisão desta segunda-feira pelo promotor de Lille não entrou com uma queixa contra Strauss-Kahn. Ainda assim, o promotor disse que tem o dever de investigar supostos crimes relatados por magistrados.
Richard Malka, advogado do ex-diretor-gerente do FMI, afirmou que a decisão "mostra uma incrível e furiosa campanha" contra o seu cliente. "Não estou ciente dessa prática de lançar uma apuração preliminar de estupro coletivo quando a pessoa envolvida não entrou com uma queixa de estupro", disse Malka à televisão francesa.
Os magistrados franceses têm jurisdição para processar cidadãos do país mesmo se seus crimes foram cometidos fora da França. As informações são da Dow Jones.