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Carro-bomba atinge complexo militar na Síria

19:45 | 19/05/2012
Um carro-bomba foi detonado por um suicida em frente a um quartel general da segurança síria na maior cidade do leste do país neste sábado, matando nove pessoas e ferindo 100 neste sábado, informou a mídia estatal. O ataque é o primeiro deste tipo na cidade de Deir Ezzor desde que o levante anti-regime começou em março do ano passado. Segundo a TV estatal, uma tonelada de explosivos foi utilizada, deixando uma cratera de 3,5 metros de profundidade num raio de 100 metros. Além disso, uma menina de quatro anos estaria entre os seriamente feridos, disse a TV.

A explosão ocorreu numa estrada em que ficam uma sede do exército e da inteligência das forças armadas, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos. Imagens da TV estatal mostraram uma grande mancha de sangue no chão, um prédio danificado e veículos carbonizados pela explosão, além de fumaça saindo do bairro que foi alvo do ataque. "Edifícios residenciais e instalações públicas e privadas próximos ao local do ataque terrorista sofreram danos sérios", disse reportagem da televisão.

Ninguém assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas, como geralmente acontece em casos como esse, a oposição acusou o regime do presidente Bashar al-Assad. "O Conselho Nacional Sírio atribuiu toda a responsabilidade ao governo sírio (...) pelas explosões criminosas em várias cidades, inclusive a ocorrida hoje em Deir Ezzor", segundo nota. "As repetidas explosões são parte do plano do regime de espalhar o caos e perturbação, já que falou em reprimir a revolução do povo sírio."

Na província de Alepo, no norte do país, dois escritórios do partido governista Baath foram atingidos por foguetes, disse o Observatório, um dia depois de protestos sem precedentes na capital provincial. O governo disse que havia frustrado um ataque suicida em Alepo em 11 de maio, um dia após duas explosões em Damasco matarem 55 pessoas e ferirem quase 400 e tem culpado "terroristas".

Em Homs, franco atiradores mataram um civil e explosões ocorreram na cidade, segundo o grupo de direitos humanos. As informações são da Associated Press.

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