PUBLICIDADE
Notícias

AFP - 'Ditador' Baron Cohen agita Cannes com seu camelo

Baron Cohen fez uma aparição anterior em Cannes em 2006, quando foi à praia para se mostrar de "mankini", parte da divulgação de "Borat"

10:59 | 16/05/2012
NULL
NULL

CANNES, 16 Mai 2012 (AFP) - O humorista britânico Sacha Baron Cohen provocou um pequeno caos na lendária Croisete de Cannes nesta quarta-feira, enquanto seu alter ego General Aladeen fazia um passeio matinal com seu camelo Osama.
O astro de "O Ditador" ordenou que suas guarda-costas de mini-saia apontassem seus rifles contra a imprensa em frente ao Hotel Carlton, decorado para a ocasião, antes de subir em seu camelo e se dirigir a um café próximo.


Baron Cohen já estreou seu filme e está em Cannes simplesmente para causar polêmica e tentar monopolizar o centro das atenções, no momento em que o resort da Riviera inicia seu festival anual de cinema.


O tumulto dos meios de comunicação que o seguiam no passeio prejudicou o trânsito, enquanto o fictício ditador do Oriente Médio compartilhava seus pensamentos sobre o novo presidente da França, François Hollande, e sobre a agitação na Síria.


"Hollandaise? Sim, apoiei a sua campanha. Eu dei a ele 500.000 euros", brincou. Mas quando questionado pela AFP se tinha enviado o raio que atingiu o avião de Hollande enquanto ele voava para Berlim na terça-feira, ele negou qualquer envolvimento.


"Houve um raio? Não fui eu", afirmou o general, que estava vestido para a ocasião com uma roupa de jóquei colorida.


Ele então se sentou em um café, onde pediu dois cafés - um para o camelo, que se recusou a bebê-lo - antes de se dirigir a uma loja da Ralph Lauren, da qual saiu com um cachecol laranja, que envolveu em torno do pescoço de sua montaria.


O astro de "Ali G", "Borat" e "Bruno" apareceu vestido de General Aladeen na cerimônia do Oscar, em fevereiro, e jogou as supostas cinzas do ex-líder norte-coreano Kim Jong-il em um entrevistador.


Baron Cohen fez uma aparição anterior em Cannes em 2006, quando foi à praia para se mostrar de "mankini", parte da divulgação de "Borat".


Em "O Ditador", ele é o protagonista da "história heróica de um ditador que arrisca a sua vida para garantir que a democracia nunca chegue ao país que ele tão amorosamente oprimia", segundo os divulgadores do filme.


O ditador fictício - inspirado em líderes como Muamar Kadhafi e Saddam Hussein - vai a Nova York para fazer um discurso nas Nações Unidas, é sequestrado e acaba trabalhando em uma lanchonete no Brooklyn.

TAGS