Obama e Cameron descartam ação militar na Síria
"Nós vamos completar essa missão no Afeganistão e faremos isso com responsabilidade", disse Obama, ao lado de Cameron. Obama disse que "os trágicos eventos dos últimos dias são uma lembrança de que essa continua a ser uma missão muito difícil", disse o mandatário americano.
Cameron afirmou que as mortes são uma lembrança do "alto custo" de uma guerra. Ele disse que o Afeganistão não será um país "perfeito" quando as tropas ocidentais saíram de lá. "Mas estamos fazendo progressos palpáveis", afirmou, sem dizer quais. Obama disse que os EUA não realizarão nenhuma mudança "repentina ou adicional" na sua política afegã por causa das mortes.
A respeito da Síria, Obama e Cameron disseram que gostariam de ver uma solução diplomática para o conflito. "O que nós queremos é um caminho mais rápido para parar a matança", disse Cameron.
Os combates têm persistido há meses na Síria, embora Obama tenha dito que o mandatário sírio Bashar Assad "deixará o poder. Não é um questão de se ele deixará, mas quando deixará", afirmou. Com a violência crescente na Síria, alguns políticos nos EUA e na Europa têm começado a pedir a Washington e a Bruxelas que armem os insurgentes e criem uma zona de exclusão aérea sobre o território sírio, como foi feito na Líbia no ano passado. A ideia, contudo, tem sido descartada pelos governos ocidentais.
As informações são da Dow Jones e da Associated Press.