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"Massacre" em Homs matou 47, dizem ativistas

11:32 | 12/03/2012
Os corpos de 47 mulheres e crianças foram encontrados na cidade síria de Homs, onde forças de segurança têm travado batalhas contra rebeldes armados, informaram opositores e ativistas nesta segunda-feira

Hadi Abdallah, ativista que mora em Homs, disse à agência France Presse que os corpos de 26 crianças e 21 mulheres, alguns com as gargantas cortadas e outros com marcas de facadas, foram encontrados após um "massacre" em nos bairros de Karm el-Zaytoun e Al-Adawiyeh.

"Algumas das crianças foram atingidas na cabeça por objetos pontudos, uma menina foi mutilada e algumas mulheres foram estupradas antes de serem mortas", disse ele.

O principal grupo opositor, o Conselho Nacional Sírio (CNS) pediu uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir o "massacre", que aconteceu no domingo.

"O Conselho Nacional Sírio está fazendo os contatos necessários com todas as organizações e países que são amigos do povo sírio para que o Conselho de Segurança realize uma reunião emergencial", disse o CMS em comunicado.

O tema deve dominar as conversações durante um encontro de ministros dos 15 países integrantes do Conselho de Segurança que acontece nesta segunda-feira, na sede da ONU em Nova York. O encontro vai discutir a questão palestina e os desafios da Primavera Árabe.

Numa clara referência à Rússia e à Síria, o CNS disse que os aliados do presidente Bashar Assad compartilham a responsabilidade pelos "crimes" cometidos pelo regime.

A televisão estatal responsabilizou "gangues terroristas armadas" pelos assassinados, afirmando que os grupos sequestraram moradores de Homs, os mataram e fizeram imagens dos corpos, numa tentativa de desacreditar as forças sírias. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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