Putin critica posicionamento do Ocidente sobre a Síria
O tom agressivo das mensagens de Putin repetiu as batalhas diplomáticas travadas quando ele era presidente do país, de 2000 a 2008, e só pode gerar preocupações sobre o quatro político da Rússia, com a possível volta de Putin ao Kremlin nas eleições de domingo, para um mandato de seis anos.
O atual premiê defendeu fortemente a decisão de Moscou de se juntar à China no veto de duas resoluções do Conselho de Segurança da ONU, que condenam o regime sírio por sua repressão aos opositores.
Ele acusou o Ocidente de não "ter paciência de trabalhar em um mundo ajustado e equilibrado". De acordo com o artigo, o Ocidente deveria exigir que as forças de resistência cessassem fogo e que retirassem seus homens de cidades "nevrálgicas", a exemplo de Homs.
"Parece-me que em países que passaram pela 'Primavera Árabe' - assim como já havia ocorrido no Iraque - a Rússia perdeu sua posição nos mercados locais, os quais tinham sido cultivados por décadas", disse Putin. "Creio que esses eventos trágicos foram, de certa forma, estimulados, não pela preocupação com a preservação dos direitos humanos, mas por interesses de algum mercado", acentuou o premiê.
Ele alertou também que um ataque ao Irã, em virtude de seu controverso programa nuclear, "pode gerar consequências catastróficas". As informações são da Dow Jones.