Governo ocupa Hama em 30º aniversário de massacre
"Existe um posto de controle a cada 100 metros", disse Ahmed Jimejmi, morador de Hama. Mesmo com a presença maciça das tropas, os ativistas conseguiram pintar de vermelho duas ruas de Hama. Eles também pintaram de vermelho algumas das famosas rodas d´água de Hama, que ficam no rio Orontes e tornaram a cidade conhecida desde a Idade Média. Pichações feitas em muros da cidade diziam: "Hafez morreu, Hama vive. Bashar morrerá, Hama viverá".
Há 30 anos, Hafez, pai de Bashar ordenou um assalto contra Hama, onde então ocorrida uma rebelião contra o seu poder. A Anistia Internacional estima que entre 10 mil e 25 mil pessoas foram mortas, embora os números sejam conflitantes e o governo sírio nunca tenha divulgado uma estimativa sobre a violência. Hafez morreu em 2000.
Agora, a Síria enfrenta uma revolta em maior escala contra Bashar Assad. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 5.400 pessoas foram mortas desde março do ano passado, quando começou a rebelião.
As informações são da Associated Press.