Chanceler do Reino Unido reitera defesa da autodeterminação dos habitantes das Malvinas
Relações entre Argentina e Reino Unido está estremecida por disputa das ilhas
“A posição britânica sobre as ilhas Falkland já é bem conhecida e não irá se alterar. Acreditamos na autodeterminação do povo das Ilhas Falkland e apoiamos seus direitos”, disse em entrevista à imprensa, logo depois de um almoço com Patriota.
Recentemente as relações entre o Reino Unido e a Argentina, país com quem disputa a posse do território das ilhas Malvinas, foram estremecidas. Na última semana, autoridades das ilhas Malvinas proibiram que um navio de cruzeiro ancorasse no porto da ilha. Cerca de 20 passageiros estavam com problemas intestinais e as autoridades da ilha não permitiram que o navio atracasse porque poderia haver contaminação dos habitantes da ilha. No navio havia cidadãos argentinos. O governo da Argentina repudiou o episódio.
Hoje, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, acusou a Argentina de colonialismo nas Ilhas Malvinas e disse que o povo das Ilhas quer continuar sob domínio inglês. A declaração foi feita durante a sessão semanal de perguntas ao primeiro-ministro na Câmara dos Comuns, no Parlamento Britânico.
Por sua vez, o chanceler brasileiro defendeu a reivindicação argentina de soberania da ilha. “As decisões da Unasul [União de Nações Sul-Americanas] e do Mercosul são públicas e o ministro Hague sabe que o Brasil e a Unasul, apoiam a soberania Argentina sobre as Malvinas e nós apoiamos as resoluções das Nações Unidas para que os dois países discutam a questão”.
Em 1982, a Argentina atacou as Ilhas Malvinas, sob controle britânico desde o século 18. O conflito ficou conhecido como Guerra das Malvinas. A Argentina perdeu a guerra e as ilhas permaneceram sob a soberania britânica. As ilhas ficam próximas do litoral patagônico argentino.
Agência Brasil