Canadá expulsa dois diplomatas russos por espionagem
Com essa saída aumenta o número para seis diplomatas espulsos desde o indiciamento judicial do oficial Jeffrey Paul Deslile
Ottawa, 31 Jan 2012 (AFP) -Dois diplomatas russos foram expulsos do Canadá por sua suposta participação num caso de espionagem que envolveu um tenente da Marinha canadense, anunciou nesta terça-feira, 31, o canal de televisão CTV, citando fontes que não identificou.
Um dos diplomatas, Dmitri Guerasimov, trabalhava no consulado russo de Toronto, e o outro, Sergue¯ Jukov, era adido militar na embaixada em Ottawa, segundo o jornal The Globe and Mail.
Sua saída aumenta para seis o número de diplomatas russos que foram obrigados a deixar o Canadá desde o indiciamento judicial, no começo de janeiro, do oficial Jeffrey Paul Delisle.
Tanto a chancelaria canadense quanto a embaixada russa em Ottawa não quiseram fazer comentários.
O Ministério russo das Relações Exteriores chegou a desmentir, anteriormente, qualquer ligação entre a saída dos diplomatas russos e o caso do oficial Delisle, acusado de ter passado informações secretas a um órgão estrangeiro entre janeiro de 2007 e janeiro de 2012.
Segundo a CTV, os dados transmitidos podem ser relacionados a zonas submarinas não vigiadas ou a sistemas de armamento.
Delisle, de 40 anos, trabalhava num centro de comunicações e de inteligência da Marinha em Halifax, Nova Escócia (sudeste). Se for considerado culpado, poderá ser condenado à prisão perpétua.
Um dos diplomatas, Dmitri Guerasimov, trabalhava no consulado russo de Toronto, e o outro, Sergue¯ Jukov, era adido militar na embaixada em Ottawa, segundo o jornal The Globe and Mail.
Sua saída aumenta para seis o número de diplomatas russos que foram obrigados a deixar o Canadá desde o indiciamento judicial, no começo de janeiro, do oficial Jeffrey Paul Delisle.
Tanto a chancelaria canadense quanto a embaixada russa em Ottawa não quiseram fazer comentários.
O Ministério russo das Relações Exteriores chegou a desmentir, anteriormente, qualquer ligação entre a saída dos diplomatas russos e o caso do oficial Delisle, acusado de ter passado informações secretas a um órgão estrangeiro entre janeiro de 2007 e janeiro de 2012.
Segundo a CTV, os dados transmitidos podem ser relacionados a zonas submarinas não vigiadas ou a sistemas de armamento.
Delisle, de 40 anos, trabalhava num centro de comunicações e de inteligência da Marinha em Halifax, Nova Escócia (sudeste). Se for considerado culpado, poderá ser condenado à prisão perpétua.