Suspeito de matar motorista em Fortaleza disse que fazia roubos para pagar dívida de drogas
Manoel Caetano da Silva Neto, de 23 anos, e Ana Cecília Cardoso, de 18 anos, foram presos suspeitos do latrocínio que vitimou Francisco de Assis Fernandes de Sousa, de 35 anosDuas pessoas tiveram prisão preventiva decretada suspeitas de envolvimento no latrocínio que vitimou o motorista por aplicativo Francisco de Assis Fernandes de Sousa, de 35 anos, crime ocorrido no bairro Parque Santa Rosa, em Fortaleza, na última terça-feira, 5.
Os suspeitos foram identificados como Manoel Caetano da Silva Neto, de 23 anos, e Ana Cecília Cardoso, de 18 anos. Francisco de Assis estava trabalhando quando foi abordado por Manoel e morto a tiros, apurou a investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Conforme decisão de audiência de custódia à qual os suspeitos foram submetidos, Manoel premeditou roubar veículos de motoristas do aplicativo com o intuito de pagar uma dívida de drogas.
Ana, por sua vez, teria solicitado a corrida por meio de um aplicativo, sabendo que o objetivo era a prática de roubos. Os dois foram presos na quinta-feira, 7, no bairro Alto Alegre, em Maracanaú (Região Metropolitana de Fortaleza) ainda em situação de flagrante.
“O rastreamento dos acusados se deu de forma ininterrupta desde o momento em que a polícia foi acionada até o instante em que foi encontrado e preso”, consta na decisão. Manoel era monitorado por tornozeleira eletrônica.
Ele tem antecedentes criminais por crimes de roubo e furto. A audiência de custódia que decretou a prisão preventiva da dupla ocorreu na última sexta-feira, 8.
“A periculosidade é evidente em razão da gravidade concreta do delito que justifica a prisão para a garantia da ordem pública, em razão de indicativos probatórios constantes dos autos na qual revelam que o acusado demonstra insensibilidade moral e desprezo pela vida humana, visto que teria desferido tiros em direção ao veículo conduzido pela vítima, ou seja um trabalhador de aplicativo [...], apenas para roubar seu veículo e causando a morte da vítima”, afirmou na decisão o juiz Fabiano Damasceno Maia.
Durante a audiência, Manoel afirmou ter sofrido agressões por parte dos policiais que efetuaram a prisão dele. Por isso, o juiz determinou que a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD) e o Ministério Público Estadual (MPCE) fossem oficiados para apurar o relato.
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