Incêndio atinge área de vegetação próximo ao Terminal do Siqueira, em Fortaleza
De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE), o fogo se alastrou no local por volta das 12h30min desta segunda-feira, 9Um incêndio de média proporção atingiu uma área de vegetação próximo ao Terminal do Siqueira, em Fortaleza, na tarde desta segunda-feira, 9. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE), a equipe foi acionada por volta das 12h40min e deixou o local às 15h39min.
No local foram identificados muitos focos de incêndio, contudo, os bombeiros priorizaram os focos próximos a avenida Osório de Paiva, visto que a fumaça estava atrapalhando o fluxo de veículos que trafegavam no trecho.
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Posteriormente, os outros pontos inseridos na parte interna da vegetação foram extintos.
A Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) enviou duas guarnições de combate a incêndio e um caminhão tanque de apoio para controlar as chamas.
Conforme o último levantamento do CBMCE, houve uma diminuição de aproximadamente 37,91% entre janeiro e agosto deste ano em comparação ao mesmo período de 2023.
Do total, foram 1.466 (mil quatrocentas e sessenta e seis) ocorrências atendidas até o último dia 28. No ano passado, foram 2.361 (duas mil trezentas e sessenta e uma) até o fim do mês de agosto.
Apesar da redução, os meses de agosto a novembro costumam ter uma maior ocorrência de incêndios em vegetação devido às características do meio ambiente neste período do ano.
O meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Lucas Fumagalli, esta época do ano dispõe de temperaturas mais altas, umidade mais baixa e ventos mais fortes.
“Essas três características combinadas são muito importantes para o desenvolvimento dos focos de calor e acabam virando incêndios. O oposto seria uma atmosfera mais úmida, mais fria, com menos vento, como ocorre na quadra chuvosa", explicou Lucas em entrevista ao O POVO em agosto.
Este cenário, conforme o meteorologista, não é específico do Ceará, mas também é visto em outros estados do Brasil. “A causa do problema é sempre humana. A gente não tem fogo espontâneo aqui (no Ceará)”, esclareceu o professor de astronomia e capitão do CBMCE, Romário Fernandes.