Enterro de casal cearense morto no RJ acontece nesta terça-feira no Eusébio
O casal estava no Rio para passar uma temporada com o filho e voltaria à Fortaleza nesta semana. Acredita-se que Geraldo e Osélia podem ter sido esfaqueados pelo ex-genro enquanto estavam dormindoO enterro de Geraldo Pereira Coelho, de 73 anos, e Osélia da Silva Coelho, de 72, casal morto no Rio de Janeiro pelo ex-namorado de seu filho, ocorre nesta terça-feira, 28. O sepultamento será no Cemitério Jardim Metropolitano, no Eusébio, com cerimônia cristã às 15 horas e o sepultamento às 17 horas. Os idosos residentes em Fortaleza foram mortos a facadas na madrugada de sábado, 25, em um condomínio residencial do bairro Jardim Botânico, área nobre do Rio de Janeiro.
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil fluminense informou que o principal suspeito do crime é o ex-namorado do filho do casal. O oficial da Marinha de 40 anos, Cristiano da Silva Lacerda, também foi encontrado inconsciente no imóvel junto com as vítimas. O suspeito foi preso em flagrante e está sob custódia policial em um hospital da região.
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Os idosos estavam no Rio para passar uma temporada com o filho e voltaria à Fortaleza. Acredita-se que Geraldo e Osélia podem ter sido esfaqueados pelo ex-genro enquanto estavam dormindo. Segundo o filho das vítimas, o professor Felipe da Silva Coelho, de 39, o casal costumava repousar cedo no sofá-cama da sala, onde os corpos dos dois foram encontrados. Na ocasião, seu ex-namorado, o capitão de fragata, estava na cama-baú do quarto com uma faca ensanguentada. Ele foi preso e internado no Hospital da Marinha.
O filho das vítimas também contou que ele e Cristiano estavam separados desde o último Carnaval, em abril, após dois anos de relacionamento. No entanto, o militar seguiu morando no apartamento em que os dois viviam, no Jardim Botânico, onde o crime aconteceu, até conseguir encontrar um outro local. Ainda de acordo com o professor, os dois terminaram após uma briga violenta, em que o oficial lhe deu um tapa no rosto e um soco no peito.
As investigação do duplo assassinato são conduzidas pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) do Rio de Janeiro, onde foi instaurado um inquérito policial sobre o caso. Uma das possíveis motivações para o ataque seria ciúmes.