Morte de peixes no Rio Cocó: asfixia é causa mais provável, diz Semace

No dia 17 de junho, moradores do bairro Jangurussu, em Fortaleza, presenciaram a cena de centenas de peixes mortos

A asfixia é a causa mais provável para a morte de centenas de peixes em um trecho do Rio Cocó, no bairro Jangurussu, em Fortaleza, na última sexta-feira, 17. A conclusão foi divulgada pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), após visita técnica ao local da ocorrência.

Conforme o órgão estadual, os técnicos que analisaram o caso registraram um valor considerado “baixíssimo” de oxigênio dissolvido (OD), sendo esse fator determinante para a manutenção da vida dos animais. O número mínimo de OD para a preservação da vida aquática é de 5 miligramas por litro (mg/L), e o local da mortandade tinha proporção inferior a 1 mg/L.

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Atingir este número, de acordo com a Semace, pode ter relação com algum evento pontual atípico ou por uma soma de eventos, como aumento de lançamento de efluentes e revolvimentos de sedimentos devido às chuvas intensas que ocorreram na Capital.

No dia da ocorrência, a quantidade de peixes mortos impressionou os moradores da região, que afirmaram não lembrar de presenciar um caso semelhante anteriormente. Em 2019, O POVO já havia mostrado a mesma situação no rio Cocó. De acordo com os relatos colhidos pela reportagem na época, moradores afirmavam que episódios como aqueles se repetem a cada fim de quadra chuvosa.

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