Polícia prende em Fortaleza suspeito de matar namorada em Minas Gerais
A estudante de Direito foi morta com um tiro na nuca após uma discussão entre dois homens. O tiro, segundo a Polícia, não teve a intenção de matar a namorada. A prisão foi feita pelo DHPP
Um homem de 23 anos, foragido da Polícia de Minas Gerais, suspeito de ter matado a namorada, a estudante de Direito Yasmin Martins Videira, 20, foi preso pela Polícia Civil do Ceará, no bairro Parangaba, no início da manhã desta quinta-feira, 9.
Segundo a Polícia Civil, Jarbas Luiz Lopes Pimenta, 23, estava na casa de parentes. Contra o jovem, foi dado cumprimento a um mandado de prisão em aberto. Ainda de acordo com as investigações, o crime que aconteceu no último dia 15 de agosto não se tratou de um feminicídio.
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As informações foram repassadas nesta quinta durante coletiva de imprensa na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil, no Centro. As trocas de informações e o trabalho de inteligência dos investigadores das Polícias Civil do Ceará e de Minas Gerais resultaram na prisão.
Jarbas matou com um único tiro na nuca a namorada, que era estudante de Direito. A jovem de 20 anos foi assassinada na porta de uma casa de eventos, na cidade mineira de Frutal, após uma discussão entre o suspeito, ela e outro homem.
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Com base nas imagens de câmeras de seguranças do local, ambos os homens fugiram em seguida. Com isso, os policiais civis do Ceará receberam informações de que Jarbas estivesse escondido em Fortaleza. Com base nas características dele, os agentes de segurança cearenses iniciaram as buscas, encontraram e prenderam o suspeito.
“O que se apurou até o momento é de que se trata de um erro de execução, foi uma uma briga em que o autor se envolveu em uma boate. Ao que tudo indica, ele teria tentado matar o outro indivíduo e acabou acertando a namorada”, informa Márcio Gutiérrez, delegado-adjunto geral da Polícia Civil.
O jovem, que estava há cerca de 15 dias no Ceará, foi capturado por meio de um trabalho realizado pelas equipes do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele, que não reagiu ao trabalho policial, foi conduzido à sede do departamento especializado, onde o caso foi registrado. Agora, as tratativas para o seu recambiamento estão em andamento.
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