Antes de serem entregues, quiosques da Beira Mar acumulam lixo e depredações

Em fevereiro, a primeira unidade dos quiosques foi entregue, e a previsão é de que, ainda neste mês, todas unidades sejam entregues juntamente de sete complexos de banheiros públicos

Atualizada às 15h10min

As 40 unidades dos quiosques do Projeto Beira Mar de Todos ainda não foram entregues por completo, mas já estão sendo alvo do acúmulo de lixo e outros restos orgânicos. Segundo relato de moradores, os pontos também estão sendo usados como espaço para consumo de drogas ou moradia de pessoas em situação de rua. O POVO esteve no local e constatou que tanto as paredes como o piso de alguns dos quiosques estão cheios de resíduos e sujeira. 

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Em fevereiro, o primeiro quiosque foi entregue, e a previsão é de que, ainda neste mês, todas unidades sejam entregues juntamente de sete complexos de banheiros públicos. As obras da nova Beira Mar, realizadas pela Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinf), estão com 93% dos serviços executados e têm previsão de entrega para o segundo semestre deste ano, informou a pasta.

Cada quiosque possui 96 m² de área construída e disponibiliza dois pontos comerciais. De acordo com o projeto, a avenida Beira Mar passaria a contar com com 80 pontos comerciais padronizados, com estrutura apropriada para o comércio local.

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As unidades seriam ocupadas pelos permissionários que atuavam em barracas de praia antes da reforma. Por nota, a Regional II ressaltou que seis quiosques de alvenaria, designados a permissionários que atuavam em barracas de praia no local, foram concluídos e estão em operação. Os quiosques foram objeto de licitação e são entregues na medida em que ficam prontos. "Os quiosques de alvenaria da avenida Beira Mar estão previstos pelo projeto vencedor do concurso de ideias que propôs a nova arquitetura do local. O intuito da proposta é que eles sejam ocupados, em sua maioria, por permissionários que atuavam em barracas de praia antes da reforma, regularizados pela lei nº 10.870/2019", explicou a pasta no texto.

Itens como portas e janelas são instalados apenas próximo à data de entrega dos quiosques para "evitar furtos, depredações e que o local seja usado como esconderijo", segundo a Regional II. A Secretaria Regional 2 informa que, neste momento, 

Os novos espaços devem ser equipados com rede de água e esgoto, pias, almoxarifado, vestiários, despensa para mantimentos, depósitos para mesas e cadeiras, além de iluminação e balcão para atendimento. Entretanto, o que hoje é visto no local é a deterioração de algumas estruturas, além de paredes e solos sujos. Há detritos da construção ainda não finalizada e restos orgânicos de comidas e fezes, bem como outros materiais como máscaras e latas. 

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A Regional II também foi questionada sobre o relato que a unidades estariam sendo usadas como moradia de pessoas em situação de rua. "A Prefeitura de Fortaleza vem realizando um trabalho assistencial por meio da Secretaria de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social. Além da oferta de alimentação e de espaços para a higiene pessoal no Município, é realizado um trabalho permanente de abordagem humanizada. Nos próximos dias, uma equipe da SDHDS irá à região para averiguar a situação e encaminhar providências.", ressaltou a nota. 

 

 

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