Sindicato denuncia problemas de infraestrutura em postos de atendimento odontológico de Fortaleza
Sindicato dos Odontologistas do Estado do Ceará (Sindiodonto) denuncia problemas de infraestrutura em postos da CapitalAtualizada às 17h50min
O Sindicato dos Odontologistas do Estado do Ceará (Sindiodonto) iniciou, nesta semana, uma série de visitas aos consultórios odontológicos instalados nas Unidades de Atenção Primaria (UAPs) de Fortaleza. O Sindicato denuncia irregularidades na infraestrutura dos equipamentos, como deterioração em cadeiras odontológicas, falta de Equipamento de Proteção Individual (EPIs) e armários enferrujados. Pesquisa segue até amanhã, 28, inicialmente em unidades da Regional V.
Seja assinante O POVO+
Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.
AssineDentre os 17 postos de atendimento analisados até então, os coordenadores destacam as condições de duas unidades: o posto Viviane Benevides, na Vila Manuel Sátiro; e o posto Dr. Jurandir Picanço, no bairro Granja Portugal;
"Os representantes detectaram paredes infiltradas, baldes para contenção da água da chuva, marca na parede do nível que a água atinge em dias chuvosos e consultórios afetados pela umidade e mofo", informaram em comunicado. "A falta de circulação de ar na sala de espera dos pacientes da Unidade Dr. Jurandir Picanço é outro agravante, levando-se em consideração o momento pandêmico e as regras da Organização Mundial da Saúde (OMS)".
Segundo a diretora do Sindiodonto, Raquel Praxedes, a pesquisa é realizada anualmente e servirá como base para um dossiê sobre as condições da infraestrutura de atendimento, que será enviado para a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e ao Ministério Público do Ceará (MPCE). "Começamos pelos postos da Regional V porque são postos onde o município investe menos", justifica Raquel.
Devido ao coronavírus, o atendimento de dentistas nas UAPs está limitado apenas aos formatos de urgência e emergência. "Nós dentistas já estamos vacinados. Mas o paciente que tira a máscara e abre a boca no consultório fica mais vulnerável", expõe.
O POVO entrou em contato com a SMS. Em nota, a pasta informou "que realiza vistorias regulares nas salas de odontologia das Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS), e que, com o início da gestão, tem realizado um planejamento para delinear futuras intervenções em algumas unidades".
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente