Fortaleza recebe central com 600 câmeras para prevenção de acidentes e assaltos

As câmeras e os agentes de diversos órgãos de salvamento vão atuar na prevenção ou assistência em casos de acidentes ou ocorrências de segurança

A partir desta segunda-feira, 17, Fortaleza vai contar com uma central integrada com diversos órgãos de salvamento ligados ao trânsito. 600 câmeras estarão atuando na Capital para monitoramento de possíveis acidentes, além de ocorrências de furtos. A central é gerenciada por agentes da Polícia Militar, da Autarquia Municipal de Trânsito e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

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"É muito importante reduzir (os acidentes), com politicas públicas de educação no trânsito. Por isso, é importante o vídeomonitoramento. Essa central de mobilidade é para preservar vidas, mas também tem o aspecto da segurança pública", afirmou o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT). O vídeomonitoramento vai servir também para auxiliar estudos de prevenção a acidentes. Segundo o prefeito, 2020 foi o ano com menor número de vítimas fatais por esse tipo de sinistro. Os dados constam no Relatório Anual de Segurança Viária (edição 2020), também lançado nesta segunda.

A redução vem acontecendo nos últimos seis anos e marca uma diminuição de quase 50% desde a década passada. Em 2004, por exemplo, foram registrados 376 óbitos por acidentes de trânsito e, em 2020, foram 193 mortes. A Central da Mobilidade para Preservação de Vidas no Trânsito vai atuar também nesses atendimento, agilizando a ida do socorro em casos de acidentes, como explica a superintendente da AMC, Juliana Coelho.

Dos 3.500 atendimentos mensais do Samu em Fortaleza, 30% dos pacientes são pessoas envolvidas em acidentes de trânsito. "São mais de 600 câmeras onde a gente tem a possibilidade de todos esses órgãos que estão aqui integrados identificar algum comportamento de risco desses condutores que vá ocasionar algum acidente, e a gente possa enviar uma equipe para minimizar as ocorrências", explicou a superintendente.

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Segundo ela, em 2016, colisões no trânsito foram a sexta causa de morte no Município, enquanto no ano passado, ocupou a 16º posição. Dentre os motivos para a melhoria da estatística, como aponta a titular, está a implementação de ações estratégicas baseadas na análise dos dados feito desde de 2015 pelo relatório.

"Nenhuma dessas medidas e intervenções que estão sendo aplicadas em Fortaleza são baseadas no achismo, nós temos dados que comprovam a eficácia e a eficiência de todas essas implantações", afirma. Ao todo, são 11 órgãos envolvidos nos cruzamento de dados, entre eles, o próprio Samu, o Instituto José Frota (IJF) e a Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce).

A redução dos acidentes também vai influenciar na saúde pública do Município. Em meio à pandemia de Covid-19, os hospitais já recebem pacientes com a doença. "Os acidentados precisam de atendimento em uma unidade hospitalar. Nesse período é mais importante ainda educação no trânsito porque um acidente banal pode levá-lo a procurar uma unidade hospitalar e vai lhe expor mais que o necessário à pandemia de Covid", ressaltou Sarto.

 

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