Irmãs se unem a facção criminosa para sequestrar e executar comerciante

As duas irmãs inventaram para a facção criminosa GDE que o idoso era da organização criminosa rival e fizeram com que ele se tornasse alvo de uma execução. Idoso foi sequestrado, roubado e morto

Duas irmãs se uniram para sequestrar e matar um comerciante de 65 anos, proprietário de um depósito de construção em Fortaleza. O crime aconteceu na segunda-feira, 18. Para concretizar a ação criminosa, elas inventaram que a vítima era do Comando Vermelho (CV) e se uniram a facção Guardiões do Estado (GDE) para executá-lo. A vítima foi sequestrada do Caça e Pesca. O empresário foi amarrado, roubado e levado ao Siqueira, onde aconteceu o homicídio.

Uma das irmãs, conforme decisão judicial obtida pelo O POVO, Sara Cristian Gomes da Silva, trabalhava no depósito de José Gomes de Brito. Ela furtou o cartão bancário do idoso e realizou compras e saques. Depois que o chefe descobriu a situação, Sara e a irmã dela, Sâmia Oliveira Nascimento, planejaram a morte do proprietário do depósito.

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Conforme consta no documento, as duas propagaram entre integrantes da facção criminosa Guardiões do Estado (GDE) a informação de que a vítima era membro do Comando Vermelho (CV) e tinha "abuso da GDE".

No dia 18 deste mês, por volta das 9h30min, depois de receberem as informações das irmãs, três homens que seriam da GDE invadiram o depósito de construção, localizado na rua Comandante Marcelo Teixeira, no bairro Caça e Pesca. Os criminosos amarraram e amordaçaram a vítima e o levaram até a própria residência, na Sapiranga, onde o roubaram. Brito foi levado até um matagal em Maracanaú e lá foi morto a tiros.

As irmãs, de acordo com a decisão judicial, passaram endereço e fotografias do comerciante para integrantes da facção GDE. Conforme a decisão, além de terem planejado a morte de um idoso, as duas enganaram uma organização criminosa. O furto que elas cometeram foi de mais de R$ 60 mil.

Sara e Sâmia tiveram as prisões convertidas em preventiva. Elas foram presas pela Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. Nesta sexta-feira, 22, uma coletiva deve acontecer para que sejam divulgados mais detalhes da ação que resultou na prisão.

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