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Criança de 2 anos é devolvida à mãe após ser encontrada vagando na madrugada pelas ruas de Fortaleza

Enquanto as conselheiras tutelares faziam atendimento médico do menino, a mãe buscava a delegacia para relatar o desaparecimento. A criança andava sozinho de fraldas nas proximidades da BR-116

Uma criança de 2 anos de idade foi encontrada no bairro Paupina, em Fortaleza, transitando sozinha, descalça e trajando fraldas, por volta das 4h10 da madrugada desta quarta-feira, 30. O garoto foi devolvido à mãe, que sentiu falta do menino pela manhã. Ela procurou o 30º Distrito Policial, afirmando que o filho havia sido raptado.

O POVO apurou que, por volta das 4h10, as conselheiras tutelares que atuam no plantão receberam uma ligação da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), informando que uma criança tinha sido encontrada sozinha andando nas proximidades da BR-116, no bairro Paupina. 

A Ciops enviou uma composição da Polícia Militar para o local e os agentes de segurança confirmaram a presença do bebê. Os militares foram orientados a levar a criança para a sede do plantão do Conselho Tutelar, na rua João Tomé, bairro Monte Castelo. Lá, as conselheiras Fátima Silva e Gilvanda Moreira encaminharam o menino para uma unidade de saúde, onde passou por exames de Covid-19. Ele foi direcionado à assistência social para que fizesse um hemograma, seguindo solicitação médica.

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As conselheiras plantonistas entraram em contato com o plantão da Delegacia da Criança e do Adolescente para comunicar que encontraram o garoto e começaram a se movimentar em busca de uma vaga em abrigo, já que não existia nenhuma identificação e a criança não verbalizava.

Nos exames iniciais, a médica não constatou hematomas ou sinais de maus tratos. Já pela manhã, as profissionais foram informadas de que havia uma mãe desesperada na delegacia em busca de um menino desaparecido.

A mãe foi orientada a comparecer à sede do plantão do Conselho Tutelar, onde mãe e filho se reencontraram. "O reencontro foi emocionante. O menino estava com duas educadoras em uma brinquedoteca, quando a mãe chegou, desesperada, abraçando. E a criança fazendo carinho no rosto da mãe. Ninguém segurou o choro", relata uma fonte.

A mãe é advogada e moradora da Grande Messejana. Ela relatou ao Conselho Tutelar que o pai do garoto estava desaparecido há alguns dias. A criança mora com ela e eles dividem o mesmo quarto. Quando acordou, por volta das 6 horas, para fazer o mingau dele, não o encontrou. A mulher verificou que a porta estava aberta. Então, ela ligou para familiares e buscaram a Polícia.

Nesta situação, a mãe assinou um termo que estava recebendo a criança e o Conselho Tutelar deve acompanhar o caso. A Polícia Civil, por sua vez, deve investigar a causa do desaparecimento do bebê.

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