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Votação seguiu tranquila e com poucas ocorrências no Centro, Joaquim Távora e Barra do Ceará

Alguns eleitores com prioridade chegaram aos locais de votação às 6 horas da manhã. No Colégio Liceu do Ceará, no Centro, pequenas ocorrências foram registradas, mas sem gravidade
14:40 | Nov. 29, 2020
Autor Angélica Feitosa
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Tipo Notícia

Durante a manhã e o início da tarde deste domingo, 29, dia das eleições municipais, a votação seguiu tranquila e com poucas ocorrências nos bairros do Centro, Joaquim Távora e Barra do Ceará, em Fortaleza. Eleitores com prioridade fizeram fila uma hora antes da abertura dos portões na faculdade Maurício de Nassau, às 6 horas. A maioria das seções não apresentou fila. Na Escola Municipal Francisco das Chagas Farias, na Barra do Ceará, os cidadãos passavam menos de um minuto para apertar os dois botões e confirmar a escolha.

O aposentado Francisco Amara da Silva, 58, não tem obrigação de votar. Há 32 anos usando cadeira de rodas, ele requereu à Justiça uma certidão de quitação eleitoral. Mesmo depois de ter a solicitação consentida, ele não se conteve e foi votar. “Pedi para ser dispensado do voto por conta do trabalho que estava dando. Mas depois parei e refleti que me custaria mais ficar sem exercer o meu poder de escolha e resolvi comparecer”, orgulha-se.

A Seção 531 da Escola Municipal José Rebouças Macambira, na Barra do Ceará, estava cheia e outras seções da escola estão vazias. O vigilante Itacy Almeida, 55, mora no bairro e se surpreendeu com o tamanho da fila. “Mesmo grande, está sendo rápida a votação “, diz. A mesário informou que não há uma razão especial para a fila grande e que a urna está funcionando normalmente. “As pessoas simplesmente resolveram chegar ao mesmo tempo”, diz

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Inspirado para a votação no segundo turno, Cassimiro Neto, 32, resolveu levar consigo a mãe Valquíria, 55, e a cadelinha schnauzer Cacau. Eles votaram em uma das 22 sessões eleitorais lotadas no Liceu do Ceará. “Se eu soubesse que era permitido, teria trazido a Cacau para o primeiro turno também”, diz.

No colégio, um eleitor provocou início de tumulto quando o mesário não encontrou o seu nome entre os que votam na sessão e até a Polícia Militar foi chamada. “Ele não quer que eu vote porque sabe que eu sou do opositor, disse. Após ânimos exaltados, outro mesário foi chamado e conseguiu localizar o nome do eleitor. Ele exerceu sua cidadania e foi embora.

Paquistanês em Fortaleza desde 2016 conquistou cidadania e foi votar com bandeira do Paquistão
Paquistanês em Fortaleza desde 2016 conquistou cidadania e foi votar com bandeira do Paquistão (Foto: Foto: Angélica Feitosa/O POVO)

Arif Kham, 35, é paquistanês e mora no Ceará desde 2016. Ele conseguiu residência no Estado e, portanto, o título de eleitor e foi votar com a bandeira de seu País. Ele acredita ser fundamental a defesa da democracia e diz votar em pessoas que se comprometam com essa bandeira.

O aposentado Luiz Alves, 73, mora na Barra do Ceará e faz questão de votar porque quer deixar a sua opinião sobre quem vai governar. "Enquanto eu tiver força nas pernas, eu voto”.

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