Participamos do

Caso de tortura e estupro contra holandesa em estúdio de tatuagem é investigado pela Polícia Civil

Iara Oliveira Feitosa segue presa e outras pessoas são ouvidas pela Polícia Civil
20:58 | Ago. 27, 2020
Autor Redação O POVO
Foto do autor
Redação O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

Um caso de estupro e tortura contra uma holandesa, no domingo, 23, em um estúdio de tatuagem no bairro São Gerardo, em Fortaleza, é investigado pela Polícia Civil. A mulher presa pelo crime de tortura afirmou que buscava da vítima a confirmação de que seu namorado a havia estuprado. Para isso, ela a teria torturado. A suspeita, a tatuadora Iara Oliveira Feitosa, segue presa pela tortura e o namorado é investigado pelo estupro.

O documento obtido pelo O POVO, que relata a decisão da Justiça por converter a prisão em flagrante em prisão preventiva, afirma que a holandesa foi estuprada pelo namorado de Iara. A vítima foi atraída para o local e teve o cabelo cortado à força e exibido nas redes sociais como uma espécie de troféu. O caso foi apurado pelo 34º Distrito Policial e encaminhado ao 3º Distrito Policial, área onde aconteceu o crime.

No documento, é afirmado que a responsável pelas agressões é a namorada do suspeito do estupro. Ela espancou e queimou a vítima com cigarro no rosto e por todo o corpo para que essa informasse sobre o estupro cometido pelo namorado. Em depoimento, ela confirmou ter espancado a vítima e disse não ter se arrependido.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Iara segue presa, mas a Polícia pretende ouvir ainda o namorado dela, que é suspeito de estupro, além do namorado da vítima. Uma outra jovem que participou da ação foi notificada e prestou depoimento nesta quinta-feira, 27.

No depoimento, a mulher identificada como Vitória, que consta na decisão do juiz como cúmplice na tortura, afirma que não houve o crime. Diferente de Iara, que disse ter agredido a holandesa, Vitória afirma que não houve agressão e que a vítima havia feito uso de drogas. Por isso se descontrolou e precisou ser amarrada. Ela afirma que a decisão por amarrar a vítima foi tomada depois de ligar para a mãe dela.

A jovem vítima da tortura é holandesa, filha de cearense e mora em Fortaleza. Ela frequentava o estúdio de tatuagem onde moram jovens e afirmou ter sido vítima de estupro pelo namorado de Iara. O caso é investigado pelo delegado Wilder Brito e aponta ter necessidade de mais prazo para a conclusão. Outras pessoas serão ouvidas na segunda-feira, 31, no intuito de elucidar o crime.


Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar