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Nova plataforma da prefeitura sintetizará dados de violência doméstica, familiar e sexual contra a mulher

O projeto foi lançado em parceria com a Universidade de Fortaleza (Unifor), que participa do desenvolvimento do portal
12:23 | Mar. 09, 2020
Autor Gabriela Feitosa
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Gabriela Feitosa Estagiária do O POVO Online
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Tipo Notícia

Lançado nesta segunda-feira, 9, o Portal Observatório da Mulher de Fortaleza é a nova ferramenta da prefeitura que deverá sintetizar dados de violência doméstica, familiar e sexual.

Os números serão coletados pelo Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação de Violência Francisca Clotilde. Plataforma também tem objetivo de facilitar a consulta de dados pela gestão para uma melhor divulgação das informações colhidas.

Conforme explica Natália Rios, coordenadora Especial de Políticas para Mulheres de Fortaleza, o observatório cria dados de acordo com atendimentos realizados na Capital. Há uma média de 6 mil atendimentos anuais. "A plataforma oportuniza diálogos entre as secretarias municipais, como a Secretária da Educação. É uma ferramenta de controle social", acrescenta Rios.

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Claudio Ricardo Gomes de Lima, presidente da Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação de Fortaleza (Citinova), afirma que o observatório é um exemplo de como a tecnologia pode ser usada como meio para melhorar a qualidade das políticas públicas. "Ela traz todos os dados e também aponta as ações que a prefeitura está desenvolvendo em relação aos problemas", explica.

O projeto foi lançado em parceria com a Universidade de Fortaleza (Unifor), que participa do desenvolvimento do portal.

Pedro Ivo, estudante de Engenharia de Computação na Unifor, conta que o portal demorou entre quatro a cinco meses para ficar pronto - o que ele considera ser rápido. O jovem aponta a construção do mapa como um desafio. "É difícil construir esse tipo de coisa na web, assim como os filtros. Esses dados também serão muito importantes para pesquisas", acrescenta.

Presente no lançamento, prefeito Roberto Cláudio ressaltou a importância da plataforma. Segundo ele, 70% do orçamento público de Fortaleza é organizado por pastas municiais coordenadas por mulheres. Para ele, o portal deverá ser um local de acesso livre, não só para gestores de políticas públicas, mas para "militantes, universitários, professores".

Além de dados relacionados à violência no município, plataforma concentrará outros indicadores relativos à vida de mulheres, como os da área da saúde. "Mais que um portal, é uma política pública", garantiu.

> Para acessar o portal clique aqui

Com informações da repórter Marília Freitas/ Especial para O POVO

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