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Servidores públicos do Estado fazem protesto em frente ao Palácio da Abolição pelo reajuste salarial

O Fórum também indica que houve crescimento na receita e que é possível a reposição salarial sem comprometimento nas finanças do Estado

Atualizado às 20:18, 11/2/2020.

Manifestantes bloquearam ruas no entorno do Palácio da Abolição, no bairro Meireles, na manhã desta terça-feira, 11, durante campanha organizada pelo Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos do Ceará (Fuaspec) em prol de reposição salarial. Com o avanço do movimento para a rua Tenente Benévolo, a Polícia Militar do Ceará (PMCE) interditou a avenida Barão de Studart no sentido Praia, e as linhas de ônibus que passam pela rua foram afetadas. 

Em meio à negociação do Governo com policiais e a sinalização de aumento para os profissionais da saúde, o Fuaspec afirma que o Governo Camilo Santana já acumula 26% de perdas inflacionárias com a categoria. Baseado em estudo assinado pelo economista e fazendário Lúcio Maia, o Fórum também indica que houve crescimento na receita e que é possível a reposição salarial sem comprometimento das finanças do Estado.

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De acordo com Rita Gomes, funcionária da educação e membro do Fuaspec, a categoria tem tentado dialogar com Camilo Santana, na expectativa de negociar o reajuste salarial. “Na última vez ele falou que ia nos receber, recuou, e estamos aqui novamente na espera, para que eles nos recebam para sentarmos e negociar nossa perda de 26%. A linguagem que ele entende é a mobilização”, relata Rita.

A categoria relata um suposto descumprimento da Mesa Estadual de Negociação Permanente (Menp), por parte do governador Camilo Santana. Conforme a Menp, é esperado que as demandas e os conflitos sejam resolvidos de maneira coletiva entre as categorias. Segundo representantes do Fórum, a data base para o reajuste é 1º de janeiro. Eles comentam que até o momento o governador não se pronunciou, e a defasagem em apenas cinco anos chegou a 26%, o equivalente a um quarto do salário dos servidores.

O POVO solicitou informações sobre os pleitos à Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag), mas nenhuma resposta foi enviada até a publicação da matéria. A Casa Civil do Governo do Estado respondeu através de nota:

O assessor especial das Relações Institucionais, Nelson Martins, recebeu os representantes do Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais (Fuaspec), nesta terça-feira (11), no Palácio da Abolição. Na ocasião, Nelson ouviu as demandas relativas às categorias e afirmou que o diálogo entre Estado e servidores continuará.

Nelson Martins apresentou a situação de gastos com pessoal do Estado e que tudo será avaliado em nível de Conselho de Gestão Fiscal. "Se o Estado passar do limite prudencial, vai ter uma série de limitações. Não poderá fazer convênios com o Governo Federal, de não poder receber empréstimos com o aval do Governo Federal". Ele ressaltou ainda todos benefícios para os servidores de diversas categorias.

Colaborou Ismia Kariny

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