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Moro prorroga permanência da Força Nacional de Segurança no Ceará

Os agentes da Força Nacional devem permanecer no Ceará por mais 180 dias, conforme publicação do Diário Oficial da União
14:30 | Jan. 23, 2020
Autor Jéssika Sisnando
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Jéssika Sisnando Repórter
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Tipo Notícia

O Ministro Sérgio Moro prorrogou a permanência da Força Nacional no Ceará por mais 180 dias. A decisão do Ministério da Justiça foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 23.

De acordo com o documento, a Força Nacional de Segurança Pública deve atuar em apoio à Polícia Federal nas ações de polícia judiciária no combate ao crime organizado no Ceará. A operação terá o apoio logístico do órgão que está demandando a presença da Força Nacional e o mesmo órgão deve dispor da infraestrutura necessária aos agentes da FN.

No documento não há informação sobre o número de agentes de segurança, no entanto, afirma que o contingente obedece o planejamento definido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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O prazo é de 180 dias, mas poderá ser prorrogado. Se a prorrogação não for solicitada pelo órgão do Estado, o efetivo será retirado após o vencimento da portaria.

A presença da Força Nacional foi solicitada em janeiro de 2019, após série de ataques de facções criminosas no Ceará. Nesses atentados foram incendiados ônibus e houve depredação de prédios públicos e utilização de artefatos explosivos em viadutos da Capital e Região Metropolitana.

As ações criminosas foram intensificadas após a chegada do secretário da Administração Penitenciária, Mauro Albuquerque, que adotou medidas no sistema penitenciário, ações que geraram o enfraquecimento das organizações criminosas. Entre as ações do secretário estão a retirada de tomadas das celas, a retirada de televisores e a maior fiscalização da entrada de aparelhos celulares. Mauro Albuquerque ainda desfez ações que dividiam as facções criminosas por unidade prisional. 

As ações do secretário desagradaram as lideranças de facções e os ataques foram intensificados em todo o Ceará. Houve a transferência de presos para penitenciárias federais e, ainda, investigações que apontavam advogados e familiares que ajudaram na articulação dos ataques levando determinações de presos para fora e dentro das unidades

Por fim, mais uma série de ataques, em setembro de 2019, desta vez organizada por uma facção específica, a Guardiões do Estado (GDE) também registrou depredação de patrimônio público. Desta vez, as investigações mostravam o enfraquecimento financeiro da organização criminosa cearense

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