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Polícia apreende fuzis de fabricação russa e americana, usados por quadrilha em roubos de bancos no Interior

Armas são as primeiras de grosso calibre apreendidas no Ceará neste ano
21:33 | Jan. 06, 2020
Autor Redação O POVO
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Tipo Notícia

A Polícia Militar do Ceará (PMCE) apreendeu nesta segunda-feira, 6, fuzis de fabricação russa e americana, utilizados por quadrilha em roubos de bancos e carros fortes no interior do Ceará. A operação foi realizada no município de Monsenhor Tabosa, a 300 km de Fortaleza, e também resultou na apreensão de munições, drogas e na prisão de um dos envolvidos na quadrilha.

Segundo informações dadas em coletiva pela PMCE, denúncias anônimas deram a localização de Antônio Glauber, conhecido por Dodó, envolvido em operações de tráfico de drogas na região. Um equipe encontrou armas na casa e no carro do suspeito, onde ele foi abordado. Outro grupo localizou mais de dois quilos de cocaína e três quilos de maconha enterrados no sítio em que o pai de Dódo vive. O parente informou que desconhecia a existência do material e não foi preso.

Entre os objetos enterrados também estavam munições, roupas militares e mais de R$ 10 mil em espécie. O órgão informou ainda que encontrou fuzis de fabricação russa e americana, que eram usados em roubos de bancos e carros fortes no interior do Estado e em suas adjacências.

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Rommeu Kerth, delegado do caso, informou que os fuzis são os primeiros apreendidos no Ceará neste ano. “Essas armas são importadas, existe uma dificuldade para que cheguem ao Estado. A ação evita que sejam usados em alguma ação criminosa”, destacou. Em depoimento, o suspeito confessou que guardava os armamentos mas não respondeu se participava dos crimes. Dódo já responde por tráfico de drogas no Estado.

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Vínculo com quadrilha

A Polícia informou que Antônio Glauber tinha envolvimento direto com um dos líderes da "Quadrilha  dos Pipocas”, morto durante ação policial em novembro de 2019. O grupo, oriundo do Sertão Central do Estado, atuava em roubo de bancos e carros fortes. A atuação é considerada pela PMCE como características do “novo cangaço”.

A PMCE informou que Dódo já estava sendo monitorado há algum tempo e que o caso ainda pode ter desdobramentos, não confirmando ainda se a "Quadrilha dos Pipocas” seria dona dos pertences, ou se Dódo atuava em outro grupo.

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