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Dupla é presa por comércio ilegal de medicamentos em feira livre no Tancredo Neves

Os medicamentos, apreendidos em enorme quantidade e variedade, eram comercializados abertamente em uma feira semanal do bairro
16:38 | Dez. 05, 2019
Autor Izadora Paula
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Izadora Paula Estagiária do portal O POVO Online
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Tipo Notícia

Os policiais do 13º Distrito Policial apreenderam uma grande quantidade de medicamentos comercializados ilegalmente em uma feira livre no bairro Tancredo Neves, em Fortaleza, nesta quinta-feira, 5. Segundo a polícia, duas pessoas foram presas em flagrante portando os medicamentos.

A operação teve início depois de recebidas denúncias sobre a comercialização em uma feira livre semanal realizada no bairro Tancredo Neves. Conforme Hélio Marques, delegado titular do Distrito Policial responsável pelas apreensões, as denúncias partiram do disque-denúncia e da imprensa. "Hoje conseguimos checar a informação e obtivemos êxito em flagrar duas pessoas comercializando os medicamentos", narrou o delegado.

Vitaminas, analgésicos, expectorantes, antibióticos, antiinflamatórios, relaxantes muscular, ansiolíticos, remédios para pressão e até mesmo medicamentos de tarja preta e vermelha foram encontrados em barracas da feira, onde eram comercializados abertamente.

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Com os medicamentos, foram presos em flagrante José Marcos Sabino da Silva e Francisca Crizeuda Araújo de Oliveira. Os dois vendiam os medicamentos em barracas separadas. Mas, segundo a Polícia, os dois se conhecem, já foram casados, e, por isso, a polícia trabalha com a possibilidade de os medicamentos serem oriundos da mesma fonte.

Segundo o delegado, José Marcos teria revelado em depoimento que trabalhou por 10 anos em uma farmácia, local onde tinha conseguido uma grande quantidade dos medicamentos apreendidos nesta quinta-feira. O comércio ilegal estava sendo realizado há, pelo menos, um ano.

Os dois responderão ao artigo 273 do Código Penal, que tipifica infração "expor à venda produto dentinados a fins terapêuticos ou medicinais sem registro no órgão de vigilância sanitária competente". A pena é de reclusão de 10 a 15 anos.

Após a prisão dos dois envolvidos, o delegado Hélio Marques reforça que a operação terá continuidade para determinar a origem dos medicamentos e o possível envolvimento de outros infratores no crime. Somente depois da constatação da origem será possível indicar se os medicamentos são originais.

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