Logo O POVO+

Jornalismo, cultura e histórias em um só multistreaming.

Participamos do

Estudante cearense participa de campanha de Felipe Neto e ganha R$500

Ao O POVO, Wellington Silva, de 21 anos, conta que quase não acreditou que em meio a tantas histórias a sua foi escolhida pelo youtuber
12:13 | Nov. 20, 2019
Autor Walber Freitas
Foto do autor
Walber Freitas Repórter
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

O estudante de medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), Wellington Silva, de 21 anos, foi um dos beneficiados pela solidariedade do influenciador digital Felipe Neto, que distribuiu dinheiro ao comemorar 35 milhões de inscritos em seu canal no YouTube nessa terça-feira, 19.

O cearense é natural de Acaraú, distante a 236,5 km da Capital, e faz o primeiro semestre de medicina, mas já fez engenharia elétrica.

Entre tantas histórias, Felipe Neto deu atenção a de Wellington. "Sou deficiente e atualmente faço medicina na UFC. Sair do interior do Ceará e se mudar pra Capital pra ir em busca de um sonho tem sido uma tarefa difícil. Um ajuda pra manter a geladeira cheia ou pra pagar o aluguel ia cair muito bem", escreveu o estudante no Twitter.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Em seguida, Felipe Neto respondeu o cearense e confirmou a ajuda de R$500. "Guerreiro! Boa sorte, querido! Já tá R$500 no seu PicPay!", escreveu o influenciador digital.

Claro, o estudante de medicina quase não acreditou que Felipe Neto escolheu sua história. " O dinheiro vai ajudar bastante. Atualmente pago aluguel. Recebo uma bolsa da faculdade, mas morar em Fortaleza é muito caro comparado a minha cidade", afirma.

Superação é o que define Wellington Silva. Em outubro de 2016, ele se envolveu em um acidente, o que o deixou sem a perna esquerda. "Fiquei com minha perna por um ano e 7 meses. Esse período passei de cama, sem andar, até que por complicações tive que amputar a perna".

Por conta disso, o estudante precisa pegar um transporte mais confortável. "Nem sempre dá para pegar ônibus. Tem dias que minha prótese está machucando, então, tenho que pegar algum serviço de transporte. Mas, eu tenho recebido ajuda de várias pessoas desde que comecei minha faculdade. Hoje estou bem. Estou me adaptando ainda à prótese e à cidade (Fortaleza)".

o acarauense que cursa o tempo integral e passa a semana na UFC, afirma que é rodeado de pessoas que o ajudam. Wellington Silva promete crescer ainda mais essa rede de solidariedade quando formado. "Eu espero me formar e poder desempenhar esse papel dentro da sociedade atuando na área médica", finaliza.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar