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Integrante de facção criminosa é condenada a 21 anos de prisão

A condenação foi feita pelo Conselho de Sentença da 5ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza e responde à denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE) no dia 25 de setembro de 2018
22:30 | Nov. 06, 2019
Autor O Povo
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Tipo Notícia

Clarisse Paiva Firmino, membro de facção criminosa, foi condenada nessa quarta-feira, 5, a 21 anos de prisão em regime fechado. O motivo de condenação foi o homicídio de Luana Bruna Martins Ferreira, classificado como duplamente qualificado. A ré também foi condenada por tráfico de drogas e corrupção de menor.

A condenação foi feita pelo Conselho de Sentença da 5ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza e responde à denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE) no dia 25 de setembro de 2018. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil e as Promotorias de Justiça do Júri trabalharam juntas no caso.

O CRIME

Luana Ferreira morreu no dia 21 de agosto de 2018, no bairro Edson Queiroz, quando Clarisse e mais duas pesssas - uma adolescente e outra mulher identificada como "Nildinha" - usaram arma de fogo para matar Luana. Conforme apuração, o crime foi motivado por rivalidade entre as facções Comando Vermelho (Cv) Guardiões do Estado (GDE). Segundo a adolescente que participou do crime, ela e Clarisse esperavam por Luana no local onde o homicídio aconteceu, escondidas atrás de carros, o que configura nos autos como dissimulação e emboscada.

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Luana chegou em um carro de serviço de aplicativo e avisou ao motorista que iria pegar o celular. Ao perceber que Luana havia saído, uma pessoa identificada como sendo magra, de pele morena e de altura mediana bateu no vidro do veículo e apontou um revólver ao motorista, pedindo que entregasse o celular. Minutos depois o condutor ouviu dois disparos próximo ao local.

Após o acontecimento, uma mulher de cabelos compridos e cacheados trouxe o filho de Luana nos braços e o colocou na parte interna do veículo, afirmando que o motorista o deixasse no local que o pegou.

O condutor dirigiu até a delegacia mais próxima, que estava fechada. Em seguida ele foi até outra unidade, na avenida Oliveira Paiva, ainda sem saber o que houve com a mãe da criança. Ao prestar depoimento descobriu que a mulher havia sido assassinada. A criança foi encaminhada ao Conselho Tutelar.

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