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Enquanto escombros são retirados, voluntários prestam homenagem às vítimas do desabamento do Edifício Andréa

A tragédia ocorreu há uma semana, por volta das 10h30min. Nesta terça-feira, 22, voluntários jogam flores brancas nos escombros
11:32 | Out. 22, 2019
Autor O POVO
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Tipo Notícia

Enquanto máquinas retroescavadeiras retiram o que sobrou do Edifício Andrea, prédio que desabou em Fortaleza no dia 15 de outubro e deixou nove mortos, cerca de 20 voluntários se reúnem e prestam homenagens às vítimas. Em ciranda, eles oram, entoam canções gospel e se confortam. A tragédia acontecia há uma semana, por volta das 10h30min. Hoje, terça-feira, 22, no fim da manhã, voluntários jogaram flores brancas nos escombros.

"Hoje é um dia de saudade, não de tristeza. Pois, nós cremos na vida eterna", disse uma das pessoas envolvidas na solenidade. Parte desses voluntários também fazem parte de uma casa de apoio próxima ao edifício, que foi ponto de segurança e proteção durante a operação. Na casa, tanto as famílias quanto os socorristas puderam descansar, tomar banho, se alimentar e dormir. O local chegou a receber 200 pessoas.

Kelly Diogo Cavalcante é uma das responsáveis pela casa, localizada na Joaquim Nabuco, esquina com Tomás Acioli. Ao O POVO Online ela contou que a residência estava para ser alugada há sete anos, mas o proprietário resolveu ceder aos voluntários pelo tempo necessário após a tragédia. Através das doações para essa casa de apoio, o porteiro do Edifício Andréa, Francisco Rodrigues Alves, recebeu alimentos e produtos de limpeza que irão ajudá-lo por cerca de um mês.

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Confira vídeo da homenagem:

AMC, Defesa Civil, Guarda Municipal e perito criminal estão no local

Na região onde o prédio desabou, na rua Tibúrcio Cavalcante, nº 2405, bairro Dionísio Torres, o bloqueio feito pela Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) segue sem alterações. Agentes da autarquia orientam o trânsito, em conjunto com a Guarda Municipal. Um perito criminal está trabalhando na região dos escombros, examinando e tirando fotos.

Uma retroescavadeira segue sendo usada pelos operários, que retiram as pedras do edifício e colocam em um caminhão. Voluntários que estiveram atuando na operação ainda estão no local. É o caso de Alex Nascimento, que disse ao O POVO Online que não tem vontade de parar com o trabalho. Depois que acabar o voluntariado no local da tragédia, ele pretende ajudar as famílias atingidas.

Com informações da repórter Alexia Vieira/ Especial para O POVO

 

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