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Catadores farão coleta seletiva de resíduos após shows e jogos no Castelão e no CFO

Sejuv é responsável pela administração do Castelão e do Centro de Formação Olímpica, os principais equipamentos de esporte no Estado
12:42 | Out. 09, 2019
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Tipo Notícia

Os resíduos produzidos em dias de eventos na Arena Castelão e no Centro de Formação Olímpica (CFO) passam nesta quarta-feira, 9, a ser coletados pela Associação dos Catadores do Jangurussu (Ascajan). A medida começa após convênio da entidade com a Secretaria do Esporte e Juventude (Sejuv) do Ceará, seguindo as orientações do Termo de Compromisso Coleta Seletiva Solidária, firmado entre o Governo do Estado e nove associações de catadores.

A parceria já entra em vigor no jogo entre Fortaleza e Chapecoense nesta quarta-feira, 9, às 20h30min, no Castelão, válido pela 24ª rodada do Brasileirão.

A solenidade de assinatura do termo pela Sejuv ocorreu na manhã desta quarta, na sede da secretaria, com a presença dos titulares da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Artur Bruno, da Sejuv, Rogério Pinheiro, e representantes da Rede Estadual de Catadores e Catadoras.

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Segundo Rogério, a coleta será realizada pelas associações em parceria com os clubes. “Vamos montar a operação do pós-jogo, mas a princípio, vai funcionar da seguinte forma: os clubes são responsáveis pela limpeza do estádio e vão concentrar os resíduos na área destinada na Arena Castelão”. Nessa área, ainda conforme o secretário, os catadores da Ascajan ficarão responsáveis por selecionar e coletar os resíduos sólidos e recicláveis.

Nesta quarta, representantes da Sema e da Ascajan irão analisar a quantidade e o tipo de lixo deixado após o jogo para definir detalhes da ação dos catadores. 

"Para a gente, quanto mais material, mais agrega gente para trabalhar", define a coordenadora da Ascajan, Sebastiana Alves. A organização, criada há 13 anos, tem 59 catadores. O aumento no número de resíduos recebidos pela Ascajan irá impactar a renda dos associados. Para a presidente da Rede de Catadores de Resíduos Sólidos Recicláveis, Maria Lilian Teixeira, a proposta não ajuda somente o meio ambiente, mas permite a melhora das condições de trabalho de diversos catadores. "A questão não é só econômica, é social e ambiental também", diz. 

Coleta no Estado

O decreto que resultou no termo, assinado pelo Governo do Estado em fevereiro deste ano, determina que todos os órgãos públicos estaduais elaborem um plano de coleta seletiva junto com os catadores. O secretário Artur Bruno reitera que a decisão visa à sustentabilidade e à melhoria da categoria: “60% desses resíduos geram emprego e renda e também fazem bem ao meio ambiente. Vamos exigir bem menos dos recursos naturais”.

O secretário do Meio Ambiente também explicou que a escolha da associação para realizar a coleta seletiva de lixo é responsabilidade de cada órgão: “Temos cerca de 20 mil catadores em todo o estado do Ceará, estamos trabalhando com essas associações. Cada um decide entre si que órgão terá que associação”.

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