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Consumidores comemoram proibição dos canudos plástico em Fortaleza

Câmara Municipal aprovou nessa quarta-feira, 11, projeto de lei que visa proibir o uso do material na Cidade. Texto segue para sanção do prefeito Roberto Cláudio

A aprovação quase unânime sobre o fim do uso dos canudos plástico em Fortaleza, pela Câmara Municipal, reflete na opinião do público consumidor da Cidade. O POVO Online esteve na Praia do Futuro na tarde desta quinta-feira, 12, para saber o que as pessoas acham da nova medida, que deve entrar em vigor em caso de sanção do prefeito Roberto Cláudio (PDT).

Servidora pública, Ivna Pontes se adiantou às decisões na Cidade e já usa o canudinho de metal há quase um ano. "Eu uso o canudo de metal porque sou contra ao plástico mesmo, tanto é que quando o esqueço, bebo no copo", explicou. "O meio ambiente está gritando, pedindo nossa ajuda. Acho que é preciso refletir melhor sobre aquilo que a gente consome e descarta. Hoje as pessoas usam o canudo plástico para qualquer coisa, da água ao refrigerante", criticou.

As práticas de Ivna, inclusive, estariam influenciando seu marido, Lucas Portela. Também servidor público, ele contou que é alertado, por exemplo, para utilizar apenas um copo plástico quando está junto da esposa. "Já estou entrando nessa vibe de cuidar mais do meio ambiente por causa dessas 'puxadas de orelha' que ela me dá em relação ao plástico de modo geral", sorri.

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A dentista Thais Araújo declara que, "como poucas pessoas se preocupam com o descarte adequado do lixo", a proibição do canudo plástico pode contribuir com a redução da poluição das praias.

"Estou entrando nessa vibe", disse Lucas Portela
"Estou entrando nessa vibe", disse Lucas Portela (Foto: Wanderson Trindade / Especial para O POVO)

O cozinheiro Renato Campos disse ser positiva a proibição porque também deve "beneficiar bastante o ecossistema marinho". "Só que será algo que ainda vai demorar para ser implantado, porque acho mais difícil principalmente as menores empresas aderirem por causa dos custos", analisou.

De Rondônia e aproveitando as praias de Fortaleza, a bancária Priscila Leite disse não ver problema algum o fim do canudos. Para ela, a intervenção desses produtos é algo que pode facilmente ser abolido. "Se quiser beber uma cerveja ou refrigerante na latinha, você mete a boca na latinha. Da mesma forma se estiver na garrafa ou no copo. Não precisamos de canudo, isso é só ilusão e só serve para estragar o meio ambiente", enfatizou.

De acordo com a dona da barraca Hawaii, Anita Saraiva Corrêa, esta é uma política "bastante positiva". "Porque tudo o que ajuda o meio ambiente é importante e deve ser feito", disse. O estabelecimento de Anita Saraiva já adota o canudo de plástico biodegradável, que, apesar de ser decomposto mais rapidamente, também deve ser proibido. "Como temos estoque muito grande desse material, vamos esperar chegar perto da proibição de fato para passar a utilizar esses outros, que são bem mais caros, mas que vêm para ajudar a natureza", destacou.

<aspas>Tudo o que ajuda o meio ambiente é importante e deve ser feito<aspas>, diz a dona de barraca de praia Anita Saraiva Corrêa
<aspas>Tudo o que ajuda o meio ambiente é importante e deve ser feito<aspas>, diz a dona de barraca de praia Anita Saraiva Corrêa (Foto: Wanderson Trindade / Especial para O POVO)

O projeto de proibição, de autoria do vereador Iraguassu Filho (PDT), seguirá para redação final na Câmara e depois enviado para sanção de Roberto Cláudio. Sendo aprovado pelo prefeito, o texto virará lei, devendo aos estabelecimentos a adequação em até 180 dias sob risco de multas em caso de descumprimento.

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