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Baleado, foragido da Justiça dá nome falso no IJF, mas é identificado pela Perícia Forense

Alex dos Santos Carrera, de 24 anos, natural de Belém, estado do Pará, procurou atendimento no Instituto Doutor José Frota (IJF) depois de ser baleado em um assalto cometido em Maracanaú
00:05 | Set. 10, 2019
Autor O POVO
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Tipo Notícia

Alex dos Santos Carrera, de 24 anos, natural de Belém, estado do Pará, recebeu atendimento no Instituto Doutor José Frota (IJF) depois de ser baleado em um assalto cometido por ele em Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Alex deu o nome de outra pessoa, no entanto, a equipe da Perícia Forense (Pefoce) identificou o homem como um foragido da Justiça do Pará. O caso ocorreu na última sexta-feira, 6.

O paraense, que estava sob escolta policial, deu o nome de José Gurgel. O Laboratório de Identificação de Desconhecidos e Desaparecidos (LIDD) verificou que as características da pessoa com o nome de José Gurgel eram diferentes das apresentadas pelo paciente.

Ao obter o nome verdadeiro, os profissionais confirmaram com as autoridades da Polícia Civil do estado do Pará e constataram que se tratava de um foragido da Justiça. Alex Carrera foi condenado em 2016 pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) a cumprir 16 anos de prisão pelo homicídio do mototaxista Evans Costa Vieira, 24, no dia 24 de junho de 2014.

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O condenado já teve passagens na Polícia pelos crimes de roubo e ameaça. Atualmente, Alex mantinha práticas criminosas no Ceará, após fugir do regime semiaberto. A verdadeira identidade do preso que segue escoltado já foi comunicada à Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE). Após alta médica, Alex ficará à disposição das autoridades policiais para adoção dos procedimentos cabíveis.

Saiba mais

O trabalho de identificação de pacientes realizado pela Pefoce funciona desde 2015. Ele é resultado de uma iniciativa pioneira entre a Pefoce e o IJF. Após o reconhecimento do sucesso, o projeto foi ampliado para os demais hospitais públicos do Estado. O trabalho é realizado por servidores do LIDD da Coordenação de Identificação Humana e Perícias Biológicas (CIHPB) da Pefoce. A técnica utilizada é a da identificação papiloscópica (impressões digitais) dos pacientes desconhecidos, que dão entrada em unidades de saúde sem documentos, sem acompanhantes e, em muitos casos, com o estado de saúde comprometido. 

Para solicitar o trabalho, os hospitais enviam um ofício para a CIHPB, solicitando o procedimento em favor desse perfil de paciente. A partir do recebimento do ofício, é contado o prazo de sete dias para que a equipe vá realizar a coleta. Um servidor da Pefoce faz a coleta das impressões digitais e localiza dados sobre a pessoa. Com isso, torna-se mais fácil encontrar seus parentes e comunicá-los sobre a internação, estado de saúde e alta médica. Os hospitais que os peritos visitam com maior frequência são: o IJF e o Hospital Mental de Messejana devido às complexidades e elevadas demandas de pacientes.

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