Logo O POVO+

Jornalismo, cultura e histórias em um só multistreaming.

Participamos do

148 médicos iniciam trabalho em Fortaleza no programa criado após saída de cubanos do Mais Médicos

Os profissionais fazem do Programa Médico da Família Fortaleza, que dá bolsas de formação para médicos com especialidade na atenção da saúde primária. Programa municipal foi criado para compensar a saída dos cubanos do programa Mais Médicos
11:52 | Ago. 12, 2019
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

Como parte do fortalecimento da atenção primária, 148 médicos que integram o Programa Médico da Família Fortaleza dão início aos trabalhos nos postos de saúde da Capital na manhã desta segunda-feira, 12, em solenidade na Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). O programa foi criado após o anúncio da saída de médicos cubanos do programa Mais Médicos.

Para o prefeito Roberto Cláudio, essa é uma parceria inovadora, em que gestões estadual e municipal lançam uma política de apoio ao Programa de Saúde da Família (PSF) nos bairros e comunidades de Fortaleza. Ele explica que os critérios para a contratação de novos profissionais são a vulnerabilidade social da área e a ausência de médicos.

"Além de contratação de médicos novos, é um programa de formação. Esses médicos, muitos deles recém-formados, vão passar por uma experiência acadêmica de treinamento em serviço. Não é só uma contratação de médicos para postos de saúde, mas uma garantia de mais qualidade", ressalta.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

O programa atende a médicos brasileiros ou estrangeiros com visto permanente no País e oferta o pagamento de uma bolsa mensal no valor de R$ 11.865, custeada por recursos municipais. No total, a carga horária contemplará 1.920 horas, focadas para competências que visem o atendimento às necessidade dos indivíduos, suas famílias e da comunidade.

"Esse é um projeto-piloto. Com ele nós duplicaremos o número de profissionais com especialidade em saúde básica, que são cerca de 200 atualmente. Nós buscamos uma educação que já existe em países mais desenvolvidos, que une a tecnologia da informação e comunicação com o aprendizado", destacou Salustiano Gomes, superintendente da ESP.

Com informações da repórter Ana Rute Ramires/O POVO

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar