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Empresa nega participação em possíveis irregularidades em licitação apontadas por deputado

Deputado Heitor Férrer denunciou irregularidades ao Tribunal de Contas do Estado (TCE)
15:41 | Jul. 17, 2019
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A P4Pro Consultoria informou ser "leviana" a acusação do deputado Heitor Férrer (PSD) sobre a participação do grupo nas possíveis irregularidades em licitação da Secretária da Fazenda do Estado (Sefaz). O assunto foi tema de matéria publicada pelo O POVO Online a partir de denúncia protocolada no Tribunal de Contas do Ceará (TCE). O certame tratava de novo sistema para emissão de notas fiscais pelos estabelecimentos comerciais em território cearense.

Segundo a denúncia de Férrer, a P4Pro fez conluio, mesmo sem disputar o certame, com a Compsis, empresa ganhadora do contrato. A empresa entrou em contato com O POVO Online para negar as acusações.

"Informamos que a P4Pro não participou da licitação colocada sob suspeita em nenhuma de suas etapas: nem no levantamento de preços, nem no certame, nem na emissão de certificados e muito menos em conluio (cartel?) com a empresa vencedora, como mencionado", diz nota.

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A denúncia de Férrer aponta participação da P4Pro ao enviar propostas para a administração da Compsis. Segundo o texto, a empresa emitiu Atestado de Capacidade Técnica para a vencedora, afirmando ser sua “parceira técnica e comercial”. A acusação também é negada pela defesa da P4Pro. "Na época, não tínhamos conhecimento nem do edital, nem dos projetos da Sefaz e muito menos conhecíamos quaisquer representantes da empresa Compsis".

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Destaca-se, ainda, na nota, a atuação da empresa em consultoria de gerenciamento de projetos e processos. "Áreas completamente distintas do objeto dessa licitação, áreas essas em que temos reputação reconhecida e dezenas de trabalhos realizados em clientes de diversos setores".

Em nota, a Sefaz também desmente a acusação do deputadi e afirma que "a contratação que tem como objeto a implantação dos Módulos Fiscais Eletrônicos (MFEs) no Ceará é oriunda de um processo de seleção, que obedeceu aos princípios da publicidade e da ampla concorrência, tendo sido observados todos os requisitos legais". O Módulo Fiscal Eletrônico (MFE) custou R$ 76,7 milhões aos cofres públicos.

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