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Movimentos sociais e centrais sindicais protestam contra reforma da Previdência em Fortaleza

Ato "Dia Nacional em Defesa da Aposentadoria" começou por volta das 9 horas, no Centro de Fortaleza
09:43 | Jul. 12, 2019
Autor O POVO
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Tipo Notícia

Centenas de pessoas, incluindo sindicalistas e representantes de movimentos sociais, realizam manifestação, na manhã desta sexta-feira, 12, contra as novas regras da Previdência propostas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e aprovadas na última quarta-feira, 10.

O protesto começou pouco antes das 9 horas na rua Pedro Pereira, no Centro da Cidade, em frente ao prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O ato é chamado de "Dia Nacional em Defesa da Aposentadoria". A manifestação contou com homenagem ao jornalista Paul Henrique Amorim.

Manifestantes fecharam a rua. A Polícia Militar esteve no local. Logo após às 11 horas, perto do fim do protesto, uma viatura da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) chegou ao local.

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Antonio Arruda, 56, destaca que com a reforma, a população terá que arcar com o "prejuízo". "A gente sabe que o rombo é mais profundo. A reforma precisa se adaptar à nova realidade do Brasil, mas a forma como tá sendo feita só traz prejuízo", afirma. "O trabalhador que recebe salário mínimo, R$ 2 mil, R$ 3 mil, é que tem que pagar o rombo que provocaram na Previdência Social".

O coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado do Ceará (Sintsef-CE), diz que o ato é mais uma tentativa de conscientizar os trabalhadores contra a reforma da Previdência. Para ele, é preciso seguir com os protestos para sensibilizar os senadores, que ainda votarão o texto.

"Para nós, a luta só acaba quando termina. Vamos continuar firmes e fortes. Fizemos mobilização em maio, greve geral em junho e vamos iniciar agosto mobilizando para que no senado essa reforma não seja aprovada. Não descansaremos", pontua.

Sindicalista há 50 anos, Lauro Diniz afirma que nunca de governo "tão severo", nem mesmo durante a ditadura militar. "Minha vida toda foi reivindicar melhores condições para nossos filhos, nossos netos e a população em geral. Nossa luta é de minorias, para o povo viver melhor. Quanto a esse governo, nem em 1964 foi tão severo. Esse governo não me representa, não tem representatividade nenhuma, é fascista. Nunca nosso país passou tanta vergonha", protestou.

Com informações da repórter Lia Bruno/Especial para O POVO

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