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Obras para recuperação definitiva de buraco no Pirambu iniciam nesta segunda-feira

Cratera voltou a ceder nesse domingo e trânsito segue interditado. Moradores afetados aguardam aluguel social
11:13 | Jun. 17, 2019
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Moradores do Pirambu convivem com os impactos do desabamento de um duplex que aconteceu na última sexta-feira, 14. A Secretaria de Infraestrutura (Seinf) e a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) estiveram no endereço no mesmo dia do acidente realizando contenção emergencial a fim de evitar que a erosão fosse maior. Entretanto, no domingo, 16, a cratera voltou a ceder.

Guilherme Gouveia, coordenador de obras da Seinf, explica que "com as chuvas do final de semana, a areia colocada adensou e assentou". Por isso, a profundidade do buraco chegou a metade do que estava logo após o desabamento. Equipe contratada pela Prefeitura iniciou as obras para a recuperação definitiva do local nesta segunda-feira, 17. 

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A previsão inicial é que reparação, reaterro e nova pavimentação terminem em duas semanas. "Porém, precisamos chegar até a galeria que está a 4 metros de profundidade e identificar qual a falha para então dimensionarmos o tamanho e o tempo da obra", avalia Gouveia.

No cruzamento da rua Santa Inês com a rua Álvaro de Alencar, onde o duplex foi "engolido" pela cratera, o trânsito segue interditado. Ainda assim, moradores da região continuam passando bastante próximo do buraco para realizar suas atividades diárias.

Casas interditadas

Equipe da Defesa Civil de Fortaleza esteve no endereço na manhã desta segunda-feira avaliando um terceiro imóvel que poderá ser fechado. A medida seria preventiva em relação a um "efeito dominó" que pode decorrer do aumento da cratera. 

+ Moradora de casa vizinha a desabamento afirma que procurou Defesa Civil quatro vezes

Já o imóvel que desabou foi interditado há cerca de três meses, conforme contou a proprietária Marta Alves de Souza. A Defesa Civil afirma ainda que a casa vizinha, onde morava a família de Deolina Gadelha, também foi interditada no mesmo período. Desde então, Marta vive em um imóvel alugado pela família e Deolina e as filhas estão abrigadas em casa de parentes.

Segundo o órgão, as duas famílias estão cadastradas no programa de aluguel social e lhes foi ofertado material assistencial (cesta básica, colchonete, manta e rede).

Com informações de Alexia Vieira/Especial para O POVO

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