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Seis testemunhas são ouvidas no julgamento do caso Débora Lohany

Foram ouvidos delegados da Polícia Civil que atuaram no caso, a mãe de Lohanye a mãe de uma outra vítima de Walderir.
20:13 | Abr. 26, 2019
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Preso por suspeita de ter matado a menina Débora Lohany, Walderir Batista dos Santos, 41 anos, está sendo julgado nesta sexta-feira, 26. Ele confessou o crime. Foram ouvidos delegados da Polícia Civil que atuaram no caso, a mãe de Lohanye a mãe de uma outra vítima de Walderir.

Walderir é acusado de três crimes: homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, pois acusa o réu de agir por vingança; impossibilidade de defesa da vítima; e meio cruel); sequestro; e ocultação de cadáver. O réu nega a acusação, se contradizendo, pois à Polícia ele havia confessado. Agora, ele diz ter sido torturado pelos policiais.

"Se a gente não tivesse com o réu aqui e fôssemos traçar o seu perfil, diríamos que era alguém violento e não um assaltante. É alguém que é um leão quando está no matagal com uma criança. E também um daqueles que vem choramingando quando é pego por um policial. Ele choraria à tarde inteira dizendo que não foi quem matou, mas por dentro não se arrependeria," disse o promotor de Justiça Francisco Elnatan Carlos de Oliveira Júnior

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O réu, no mesmo dia do crime, atacou um comerciante com a mesma pedra que o acusado usou para matar Débora. Ele ainda teria tentado beijar uma menina à força neste dia. As informações são do delegado Renê Andrade, com base na investigação da Polícia Civil.

O caso

Débora foi morta em março de 2017. Ela brincava com um amigo nas proximidades da avenida Raul Barbosa, na Aerolândia, onde foi levada por um homem, por volta das 20h40min. O rapto foi registrado dia 27 de março, mas o corpo da garota só foi encontrado dia 7 de maio, nas proximidades da Via Expressa, no bairro Dionísio Torres.

Com informações do repórter Wanderson Trindade 

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