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MPCE pede para população não compartilhar informações vindas possivelmente de facções

A publicação informa que "a circulação de fotos, áudios e vídeos sem a devida comprovação aumenta ainda mais o clima de terror que assola o Ceará. Fique atento às Fake News"
20:07 | Jan. 08, 2019
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O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) divulgou nesta terça-feira, 8, em suas redes sociais, a recomendação para que a população cearense não compartilhe conteúdos repassados, supostamente, pelas facções criminosas do Estado.

A publicação informa que “a circulação de fotos, áudios e vídeos sem a devida comprovação aumenta ainda mais o clima de terror que assola o Ceará. Fique atento às Fake News”.

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Várias informações falsas foram compartilhadas em diversas redes sociais como sobre supostas mortes de criminosos no bairro Sapiranga durante tiroteio com a Polícia Militar; o toque de recolher determinado pelas facções; e ameaças contra o comércio da Capital e Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

O MPCE esteve reunido também nesta terça com Luís Mauro Albuquerque, secretário de Administração Penitenciária do Ceará. A reunião foi no intuito de definir algumas estratégias para o combate da onda de violência que vem ocorrendo no Estado desde a última quarta-feira, 2. O encontro visa a manutenção do sistema carcerário em situação normal, fazendo com que os procedimentos sejam estabelecidos.

O Ministério foi representado pela Procuradoria Geral de Justiça, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), pelo Núcleo de Investigação Criminal (NUINC) e pelos promotores da Corregedoria dos Presídios. 

[SAIBAMAIS] 

Durante a reunião, os membros do Ministério Público apresentaram um relatório de três operações, todas desencadeadas pelo MP e associadas a supostos atos de corrupção dos agentes penitenciários. 

De acordo com o MPCE, foram divulgadas a Operação “Masmorras Abertas”, deflagrada em abril de 2018, resultando no afastamento de sete servidores públicos, entre agentes penitenciários, diretores de unidades prisionais e coordenadores da Secretaria da Justiça do Estado (Sejus). 

A Operação “Mecenas”, que resultou na apreensão de drogas (450g de maconha e 220g de crack), além de aparelhos celulares, documentos e medicamentos de uso controlado com efeito psicotrópico na Cepis (antiga CPPL 5). O mandado cumpriu também o afastamento de um agente penitenciário. E a última denominada “Correria”, que cumpriu mandados de busca, apreensão e prisão preventiva de um agente penitenciário.

ESTRATÉGIAS DE COMBATE AOS GRUPOS CRIMINOSOS 

Na ultima sexta-feira, 4, ocorreu também uma reunião com diversos órgãos de segurança para discutir as estratégias para o combate dos ataques violentos feitos por grupos criminosos registrados no Estado. 

O secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), André Costa, esteve presente nesse evento e informou que “as equipes das forças de segurança estão bem equipadas e agindo de forma integrada. Todas as Polícias sejam federais, municipais ou estaduais, estão unidas para trazer segurança aos cidadãos cearenses. Não recuaremos em nenhuma das ações realizadas”. 

No sábado, 5, o MPCE informou em nota sobre a criação de um gabinete institucional de crise para monitorar o risco à segurança pública no Estado. O objetivo é acompanhar as ações em tempo real. Comunicou ainda que tem se reunido com a coordenação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Núcleo de Investigação Criminal (NUINC) e promotores da Corregedoria dos Presídios para pensar medidas de combate e prevenção do crime organizado.

                                                                              Redação O POVO Online

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