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IJF atende 7 mil crianças e adolescentes entre 0 a 14 anos; confira os acidentes mais comuns

1.045 crianças e adolescentes com idades de 0 a 14 anos foram atendidas no seis primeiros meses no IJF em decorrência de engasgo, ingestão e aspiração de corpo estranho
22:41 | Dez. 13, 2018
Autor Jéssika Sisnando
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Jéssika Sisnando Repórter
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Tipo Notícia

Um homem faz apelo em um grupo de WhatsApp e quer saber sobre um hospital que atende crianças, pois o sobrinho aspirou feijão e a mãe está em pânico. As pessoas começam a sugerir unidades de saúde e a família leva para o atendimento. O caroço é retirado e a criança passa bem. Esse caso foi registrado no início das férias. 

Como a criança citada, 1.045 com idades de 0 a 14 anos foram atendidas no seis primeiros meses no Instituto Doutor José Frota (IJF), em decorrência de engasgo, ingestão e aspiração de corpo estranho. Todos os dados são referentes aos primeiros seis meses do ano de 2018. Ao todo, o IJF atendeu aproximadamente 7 mil pacientes com idades entre 0 e 14 anos na emergência.

O engasgo fica em segundo lugar no número de atendimentos entre os meninos e meninas. O primeiro ficou com as quedas, com 2.151 casos de lesões graves. De acordo com o levantamento, 643 crianças sofreram traumas em ocorrências de trânsito, que abrangem motocicletas, carros, pedestres e bicicletas.
[SAIBAMAIS]

Já os registros de intoxicações agudas por picadas de animais ou ingestão de medicamento, substâncias químicas e venenos somam 414 casos. Já o Núcleo de Queimados do IJF recebeu 361 crianças com traumas por escaldadura com líquidos quentes, chamas e brasas, substâncias inflamáveis e choques elétricos.

 

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Dicas para evitar acidentes

A pediatra Isa Xavier cita alguns cuidados para evitar acidentes, como proteger as janelas, as escadas e as sacadas com telas de proteção. Também é necessário atenção redobrada com camas e berços. A importância é verificar se a altura está ideal e se a proteção está adequada. 

 

Cuidado com o acesso a remédios e materiais de limpeza também é necessário. "Procure reservá-los em um ambiente, seja em armários ou dispensas fechadas", explicou. 

 

A criança deve ser mantida longe da cozinha, principalmente quando não houver supervisão de um adulto. "Lembre-se de vedar todas as tomadas para que não haja riscos de choque elétricos". 

 

Em relação aos acidentes, em ocorrência de intoxicação é preciso procurar a emergência, assim como em casos de queimadura, queda, traumatismo craniano ou choque. "A primeira conduta é procurar a emergência", disse. 

 

A pediatra lembra que no período de férias a supervisão deve ser redobrada e que na temporada é recorrente que aumente o número de quedas, queimaduras e afogamentos. O alerta também vai para crianças nas piscinas. "Choque, por exemplo, é por uma questão que elas ficam mais em casa. É preciso fazer um ambiente seguro para a criança", afirma.

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