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Governo amplia áreas em estado de emergência após casos de peste suína no Ceará

Zonas afetadas são da Região do Sertão de Sobral, da Serra da Ibiapaba e do Maciço de Baturité
16:17 | Nov. 23, 2018
Autor Wanderson Trindade
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Wanderson Trindade Repórter
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Tipo Notícia
O Governo do Estado ampliou as áreas consideradas de emergência por causa do recente surto de Peste Suína Clássica (PSC) no Ceará. Em decreto publicado no Diário Oficial na última segunda-feira, 19, as áreas geográficas da região do Sertão de Sobral, da Serra da Ibiapaba e do Maciço de Baturité foram definidas como zonas afetadas. Nelas, uma série de medidas entrou em vigor visando a contenção e a eliminação do vírus.
  
De acordo com o documento, “ficam interditadas todas as propriedades rurais e outros estabelecimentos com suínos e produtos que representem risco para manutenção ou difusão da doença”.
  
A necessidade da imediata aplicação de medidas específicas para contenção e eliminação do agente viral foi considerada para prevenir a disseminação do vírus para outras áreas no Estado.
  [SAIBAMAIS]
Mesmo estando proibida a saída dos animais das zonas em estado de emergência, a movimentação dos suínos e produtos de risco pode ser feita desde que haja autorização da equipe técnica responsável pela execução das operações de campo.
  
Ceará
  
Neste ano, o primeiro caso de Peste Suína Clássica no Ceará foi identificado em outubro no município de Forquilha. A priori a área contaminada havia sido isolada. Dias depois, porém, a doença se espalhou para as cidades de Groaíras, Santa Quitéria e Varjota

Contaminação
  
A contaminação acontece geralmente por via oronasal (pelas cavidades do nariz e da boca), sendo a doença considerada fatal quando em estágio mais forte do vírus. A transmissão pode ocorrer por alimentos ou água contaminados; contato com animais infectados; e equipamentos sujos e roupas de indivíduos que mantiveram contato direto com animais doentes.
  
A detecção é realizada por meio de exames laboratoriais, nos quais é necessária a retirada de sangue para fazer a análise, que demora, em média, sete dias para ficar pronta. A doença não oferece risco à saúde humana, nem afeta outras espécies animais.

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