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Acusado de estupro e homicídio teria passado 24 horas com corpo de jovem

O crime aconteceu em julho deste ano. o suspeito já respondia por três roubos consumados, um roubo tentado e crime contra a administração pública. Ele confessou outro estupro, de uma adolescente de 13 anos
09:00 | Nov. 01, 2018
Autor Israel Gomes
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Tipo Notícia
Após três meses de investigação, a Polícia prendeu na manhã dessa quarta-feira, 31, suspeito pelo estupro e homicídio de Cristina Juvenal do Nascimento, de 19 anos. O preso confessou autoria do crime.

[SAIBAMAIS]O acusado, identificado como José Hermenson da Silva Ribeiro, 28, estava no bairro Potira, em Caucaia, quando foi capturado pelos policiais. Ele já respondia por três roubos consumados, um roubo tentado e crime contra a administração pública.
 
O caso aconteceu há três meses. A vítima saiu para trabalhar, no dia 9 de julho, mas não chegou ao estabelecimento. Ela foi encontrada apenas no dia seguinte, na rua Alberto de Oliveira, a dois quilômetros do local do crime. Cristina Juvenal estava com o corpo enrolado em uma rede, com sinais de tortura e membros superiores amarrados.
 
De acordo com as investigações, o crime aconteceu na casa do suspeito, na rua Oriente, no bairro Goiabeiras. Ele morava sozinho. Após o homicídio, ele passou 24 horas com o corpo da vítima em sua residênca antes de abandoná-lo em outro local.
 
Segundo Rodrigo Jathay, delegado do 8º Departamento de Polícia (DP) e responsável pelas investigações, o suspeito afirma ter assassinado Cristina porque ela morava na mesma rua da sua casa e poderia denunciá-lo às autoridades.
 
Além disso, o delegado informou que o suspeito fez alterações na cena do crime, para que os investigadores acreditassem que a morte da jovem fora causada por represálias de integrantes de facções criminosas.

Hermenson será indiciado por homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver. Além de Cristina, ele confessou o estupro de uma adolescente de 13 anos, na mesma região do primeiro caso, no dia 16 de setembro deste ano. O caso foi encaminhado à Delegacia de Combate à exploração e da Criança e do Adolescente (Dceca). A polícia investiga se ele cometeu o crime contra outras vítimas.

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