André Costa ressalta "primeiros passos" para a integração nacional na Segurança Pública
Secretário apresentou investimentos na área no Ceará para o ex-prefeito de Medellín (Colômbia), Aníbal Gaviria
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Os investimentos em Segurança Pública no Ceará foram apresentados na manhã de quarta-feira, 24, ao ex-prefeito de Medellín, na Colômbia, Aníbal Gaviria. Ao gestor, otitular da Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS), André Costa, ressaltou que a maior dificuldade para o combate à violência envolve otimizar a integração entre as diversas polícias do Brasil e do Ceará.
“Lá (na Colômbia), eles têm a facilidade de ter uma só polícia, aqui temos várias - a Federal, a Rodoviária Federal, a Militar, a Civil. Então há a dificuldade muito grande em conseguir a integração”, justificou. Costa ainda lamentou a falta de uma política nacional para a área, mas ponderou sobre os avanços com a criação do Ministério da Segurança Pública, por exemplo. “Vemos os primeiros passos, ainda lentos, mas finalmente alguns passos”, disse.
Para ele, um dos caminhos para consolidar a aproximação é também envolver estudantes, pesquisadores e professores na busca por ações para sufocar a criminalidade. “Nossa programa com a UFC (Universidade Federal do Ceará) tem sido modelo nacional e internacional. Todo mundo sabe que precisa unificar os dados, o grande desafio é como fazer. Aqui, estamos mostrando como conseguimos fazer”, ressaltou.
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Medellín
A cidade colombiana registrou, na década de 1990, quase 7 mil assassinatos por ano. Em 2015, esse número caiu para 495. A redução é referência mundial como resultado de medidas adotadas pelo governo de valorização da vida, igualdade social, educação, inovação e atitude.
“Vejo muitas semelhanças entre o que está sendo adotado aqui e nossas estratégias exitosas em Medellín, uma delas é a integração. A segurança não pode ser independente de outros temas, como desigualdade social, pobreza e falta de oportunidades”, afirmou Gaviria. O ex-prefeito ainda ressaltou o papel da tecnologia para dar celeridade à atuação das polícias. “Bem aplicadas, essas ferramentas são extremamente efetivas atacar o crime”, disse.
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