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Sete remédios concentram 84% da distribuição em terminais; veja para quais doenças

Remédios para diabetes, pressão alta e dores no corpo concentram 84,44% dos mais de 3 milhões de remédios distribuídos pela Prefeitura em um ano
14:23 | Out. 25, 2018
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O controle da diabetes, da pressão alta e de dores no corpo são os principais motivos que levam o fortalezense a procurar centrais de remédios da Prefeitura em terminais de ônibus. No último ano, sete remédios concentraram 84,44% da saída total das unidades, fechada em 3.032.818 entre outubro de 2017 e setembro de 2018.

Sozinhos, apenas esses medicamentos tiveram 2.560.783 saídas neste período. Ao todo, 84 remédios considerados “prioritários” são distribuídos nas farmácias de terminais, que atenderam mais de 47 mil pacientes desde o início da operação. O remédio com mais saída foi a metmorfina, usado no tratamento da diabetes, com 663.547 saídas.

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[SAIBAMAIS]Logo após aparecem a losartana potássica, para tratamento de pressão alta (619.317), a gliclazida, para controle da diabetes (345.263), o colecalciferol, também usado no tratamento da diabetes (321.389), a hidroclorotiazida, para controle da pressão alta (243.107), o anlodipino, também pressão alta (224.989), e, por fim, o analgésico ácido acetilsalicílico (143.171).

O pico da distribuição foi registrado entre dezembro de 2017 e março deste ano, quando foram entregues a pacientes mais de 2,56 milhões de remédios – média de 640.767 por mês. Segundo a secretária da Saúde de Fortaleza, Joana Maciel, a procura caiu após o período pois os próprios postos de saúde conseguiram “segurar” a procura.

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Balanço de um ano

Em pouco mais de um ano, as sete novas Centrais de Distribuição de Medicamentos da Prefeitura já atenderam mais de 47 mil pacientes. Localizadas em sete terminais de ônibus da Capital, as unidades atendem sob demanda da população e buscam dar apoio às farmácias dos 112 postos de saúde de Fortaleza.

“Havia uma reclamação muito grande por parte da população por falta de medicamentos”, explica a secretária da Saúde. “Em 2017, a Prefeitura colocou isso como prioridade. Criamos um diagnóstico, vimos quais eram as causas e vimos que muitos casos eram por questões logísticas: tinha o remédio em um posto, mas faltava em outro”.  

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A partir da constatação do problema, a gestão Roberto Cláudio (PDT) passou a instalar farmácias nos terminais, que "cobrem" postos no caso da ausência de um dos 84 remédios prioritários em distribuição no Município. A primeira, instalada no Terminal do Antônio Bezerra, começou a funcionar no fim de agosto passado e já atendeu 8.837 pacientes.

Somadas, as sete unidades já atenderam 47.012 nos 12 meses entre outubro de 2017 e o fim de setembro deste ano. A unidade com maior demanda é a do Terminal do Siqueira, que já atendeu 10.519 pacientes desde novembro de 2017. A informação tem base em levantamento do O POVO Dados junto à Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

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