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Delegado deverá pedir prisão de vigilante que confessou assassinato na 13 de Maio

16:16 | Ago. 14, 2018
Autor Carlos Holanda
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Carlos Holanda Repórter
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Tipo Notícia

Atualizada às 17h55min

 

O inquérito que apura homicídio praticado pelo vigilante e ex-policial militar Tiago Rodrigo Ferreira Nunes, de 33 anos, contra universitário Lucas Gomes, de 22 anos, pode terminar nos próximos dias. O crime  se deu na madrugada da última sexta-feira, 10, por volta de 3 horas.

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Em entrevista coletiva, o delegado titular da  5ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (5ª DPHPP), João Carlos Araújo Machado, afirmou que está em fase final de junção de provas e, provavelmente, recomendará a prisão preventiva de Ferreira. 

 

[FOTO1] 

 

"Está faltando só eu formalizar todas as provas que eu obtive. Já tenho todas elas, mas tenho que colocar no inquérito policial, tenho que ouvir as pessoas, juntar todas as imagens para só, depois disso eu fazer o pedido", explicou o delegado.

 

[SAIBAMAIS] 

 

Até agora, diz o delegado, já foram ouvidas quatro testemunhas, inclusive o casal de amigos que o acompanhava no momento do crime. A previsão de término de toda a investigação, diz o delegado, é de no máximo uma semana.

 

Sobre o crime, o titular da divisão detalhou que o trio estava bebendo em bar localizado nas proximidades. Após este momento, procuraram o McDonald's da Avenida 13 de Maio para merendar. Com base nos testemunhos dos dois amigos da vítima, Araújo disse que Gomes era brincalhão. O furto do cone, acredita, seria parte da característica.  

 

Vigilante prestava "bicos"

 

O delegado afirma que ele prestava apenas "bicos" para a empresa, uma relação informal de trabalho. Em nota divulgada anteriormente, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) tinha dito por meio de nota que Ferreira trabalhava no local de onde o cone foi furtado.
 
Ainda segundo Araújo, na folha de pagamento da unidade de fast-food não consta o nome de Ferreira. Quando escutado, o autor do homicídio não externou para qual empresa prestava os serviços informais. O cone, entretanto, é da lanchonete.

 

Histórico de Ferreira

 

O titular da divisão diz que Ferreira foi expulso da PM em 2014, porque em dezembro de 2011 foi pego com carro adulterado - o termo técnico para o crime é "adulteração de sinal identificador de veículo". Além deste crime, tem outros antecedentes: porte ilegal de arma de fogo e posse ilegal de arma de fogo.

 

 

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