CGD começa apuração do caso de mulher e criança feridas supostamente em ação policial
O órgão informou que está em fase de diligências
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A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) informou, por meio de nota, que instaurou um procedimento disciplinar para apuração de uma suposta ação policial que deixou uma mulher e criança feridas. O caso aconteceu na última segunda-feira, 25.
O órgão informou que está em fase de diligências. Na última quarta-feira, 27, moradores relataram que a CGD foi até o local e esteve com as vítimas. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que não havia registro do caso e que iria enviar uma equipe policial para o local, para orientar as duas a prestarem um Boletim de Ocorrência.
O POVO Online foi até o local do crime e na residência da avó de 44 anos e da criança de cinco anos, que afirmam terem sítido vítimas de uma ação policial. A avó diz que estava entrando na viela onde mora quando começaram os disparos e as duas foram atingidas. Os próprios moradores se reuniram para comprar os remédios. As duas estavam ainda com os curativos.
De acordo com a avó, a menina de cinco anos perdeu o movimento do dedo e deve, nesta segunda-feira, 2, ir até uma unidade de saúde para realizar um enxerto. A avó relata que trabalha em uma panificadora para ganhar R$ 150 por semana e que, devido à lesão à bala, está em casa e sem ter como pagar o aluguel.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) disse que não há registro de entrada das duas. No entanto, elas apresentaram os respectivos receituários do Frotinha da Parangaba. O documento é do dia do crime, 25. Entretanto, não possui, segundo a Pasta, especificação da lesão.
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