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Stefhani completaria 23 anos se estivesse viva; principal suspeito do crime segue foragido

Com mandado de prisão em aberto há mais de quatro meses, Alberto segue foragido
15:48 | Mai. 16, 2018
Autor Jéssika Sisnando
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Jéssika Sisnando Repórter
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Tipo Notícia

[FOTO1]Stefhani completaria 23 anos nesta quarta-feira, 23, se estivesse viva. A jovem foi morta no 1º dia deste ano, e o princípal suspeito do crime, o ex-namorado Francisco Alberto Nobre Calixto Filho, segue foragido. O crime chocou moradores da lagoa da Libânia, no bairro Mondubim, onde o corpo dela foi deixado, e no Sítío Córrego, comunidade que a jovem nasceu e cresceu.

 

No dia 1º de janeiro, os moradores do entorno da lagoa da Libânia se depararam com um homem carregando uma jovem, aparentemente desmaiada e com diversas marcas de espancamento, na garupa de uma motocicleta. Enquanto ele guiava a motocicleta, Stefhani seguia caída sobre o homem. Ele chegou a perguntar aos moradores pela farmácia mais próxima e, em seguida, abandonou o corpo, desdefrindo ainda golpes de capacete.

No laudo de Sthefani, foram constadados pelos menos três tipos de traumatismo (traumatismo craniano, politraumatismo e trauamatismo raquemedular, além de perfurações na perna e no braço). Um crime brutal e cinco anos de tortura, como testemunhas e familiares descrevem o relacionamento de Stefhani com o ex-companheiro. Alberto agredia, torturava e chegava a perfurar o corpo da jovem com um garfo.

Naquele dia, Sthefani havia saído de casa para encontrar o ex-namorado, mas quando a família foi vê-la novamente, foi por meio de uma fotografia de rede social, morta. O encontro dos dois foi conturbado. Em alguns momentos, mensagens que seriam do celular de Stefhani solicitavam aos familiares fotografias do Réveillon. Em seguida, a jovem ligou com a voz abafada frisando que queria todas as fotografias, e foi informada por um familiar que todas as imagens haviam sido enviadas.

[FOTO2]No dia do crime, à noite, dona Rose, mãe de Stefhani, estava trabalhando quando os familiares começaram a ligar relatando que a jovem não havia voltado para casa. Depois disso, a mãe recebeu ligação da tia de Alberto, afirmando que ele havia deixado Sthefani nas proximidades da casa da família e que ela estava bastante machucada, mas havia uma ambulância no local. A unidade do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) estava no entorno da lagoa, como Alberto falou, mas para constatar a morte de Sthefani.

Quatro meses após a morte, a família fez caminhadas e apelos para que a Justiça fosse feita. No entanto, o principal suspeito do crime segue foragido. A Justiça expediu o mandado de prisão contra ele cinco dias após o crime. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) ouviu testemunhas e colheu provas. No entanto, ele ainda não foi preso. 

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Saiba mais  

 

- A família de Stefhani autorizou a doação das córneas da jovem, por meio da Perícia Forense do Estado do Ceará.   

 

- Alberto entrou para a lista dos mais procurados pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social 

 

- Mandado de prisão foi expedido no dia 5 de janeiro. 

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