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Operação Cascalho do Mar prende pai e filho empresários

Desembargadora Lígia Andrade Magalhães também pediu prisão preventiva de José Darlan Pereira Barreto
16:59 | Mai. 22, 2018
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Foram cumpridos nesta terça-feira, 21, mandados de prisão preventiva e busca e apreensão em Fortaleza e Pacajus, que resultaram nas prisões dos empresários Francisco Dager Mourão de Albuquerque e Wendel Felício de Albuquerque, pai e filho. 

Eles são investigados por serem líderes de organização criminosa que fraudava procedimentos licitatórios para servir diversas prefeituras no Ceará. Os mandados foram cumpridos pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) e pela Polícia Civil. 

Além das prisões, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em casa e empresas localizadas em Fortaleza e em Pacajus. Foram apreendidos celulares, computadores, veículos e documentos e outros objetos. 

Desembargadora Lígia Andrade Magalhães também pediu prisão preventiva de José Darlan Pereira Barreto. Ele já se encontra preso em decorrência da Operação Malabares - desencadeamento da Cascalho do Mar -, deflagrada no dia 28 de março.
 
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Investigações do Ministério Público apontam para envolvimento de vários integrantes que criavam empresas, tanto como proprietários quanto como procuradores, se utilizando de "laranjas" para esconder seus nomes. O intuito era fraudar licitações em prefeituras cearenses. 

A Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (PROCAP) diz, com base em investigações, que várias empresas não tinham patrimônio e funcionários. Eles só eram contratados depois de o resultado das licitações ser positivo. 
 
Fases da operação 

Em dezembro do ano passado, a primeira fase da Cascalho do Mar foi desencadeada. À época, foram cumpridas medidas cautelares de prisões preventivas e temporárias, condução coercitiva, busca e apreensão e afastamento de gestores públicos de Paracuru. Além deste litoral, foram cumpridos mandados em Fortaleza, Tauá, Eusébio, Caucaia e Groaíras. 

A segunda fase, em março deste ano, conforme noticiado pelo O POVO, mirou empresários autores de contratos supostamente falsos. Nesta fase, segundo o MPCE, o foco foi os suspeitos de atuarem como líderes da organização criminosa.
 
A reportagem do O POVO Online tentou contato com a desembargador por meio do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), que retornou afirmando que o processo está em segredo de justiça. "Portanto, não é possível obter mais informações".
 
Redação O POVO Online

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