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Motorista da Uber é preso em Fortaleza suspeito de extorquir turista alemã

Ele foi preso no bairro Jóquei Clube, na tarde dessa quinta-feira, 19
21:40 | Abr. 20, 2018
Autor Lucas Braga
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Lucas Braga Repórter do O POVO Online
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Tipo Notícia
Atualizado às 9h46min 
 
Julio Pereira de Almeida, 23, motorista do aplicativo de transporte de passageiros Uber, foi preso suspeito de extorsão a uma turista alemã. A prisão aconteceu na tarde dessa quinta-feira, 19, no bairro Jóquei Clube (Capital). 
 
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O crime ocorreu após a estrangeira esquecer bolsa com equipamentos de audiovisual, avaliado em torno de R$ 40 mil, no interior do carro. A corrida entre o Aeroporto Internacional Pinto Martins e o bairro Monte Castelo foi solicitada na última quarta-feira, 18. 
 
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No dia seguinte, mesmo após acionar a Uber, prestadora responsável pelo serviço de transporte, e seguidas tentativas de contato realizadas pela passageira, o motorista não atendia. Então, ela passou a receber mensagens de suposto funcionário do Aeroporto, que dizia estar na posse dos materiais. Na mensagem, eram exigidos R$ 3 mil em troca da devolução dos bens.

Segundo a Secretaria de Segurança e Defesa Social do Estado (SSPDS), um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado, noticiando o crime. A partir das informações repassadas pela vítima, e por meio de investigações policiais, os profissionais de segurança chegaram ao suspeito. 

Era Júlio, o motorista. Ele, que não tinha antecedentes criminais, recebeu voz de prisão e confessou que pretendia devolver os bens mediante vantagem financeira. A Polícia o conduziu ao 1° Distrito Policial, onde foi autuado por extorsão. Todos os equipamentos foram restituídos à turista.
 
Em nota enviada ao O POVO Online, a assessoria da Uber afirma que o motorista foi bloqueado de realizar viagens na plataforma no momento em que a denúncia feita e frisa ainda que "não tolera nenhum comportamento criminoso". De acordo com a empresa, se a denúncia for confirmada Júlio será banido definitivamente do aplicativo de transporte.
 
"A empresa está sempre à disposição para colaborar com as autoridades no curso de investigações ou processos judiciais, nos termos da lei. Nenhuma viagem com a plataforma é anônima e todas são registradas por GPS. Isso permite que, em caso de necessidade, nossa equipe especializada possa dar suporte, sabendo quem foi o motorista parceiro e o usuário, seus históricos e qual o trajeto realizado.", finaliza a nota. 
 
 

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